Ministro da Cultura, Dario Franceschini, descreveu a nova descoberta como "sensacional"; veja imagens!
Na última sexta-feira, 15, arqueólogos italianos anunciaram uma incrível descoberta feita na antiga cidade romana de Herculano: os restos mortais de um homem que tentava fugir da erupção do Vesúvio, que ocorreu em 79 d.C.
O esqueleto, que está parcialmente destruído, foi soterrado pelas cinzas vulcânicas. Segundo os pesquisadores, ele pertencia a um homem que tinha entre 40 e 45 anos. O Ministro da Cultura, Dario Franceschini, descreveu a nova descoberta como "sensacional".
Segundo noticiado pela agência italiana ANSA, o sujeito morreu antes de conseguir chegar à praia, onde procuraria por um abrigo. Uma densa nuvem de cinzas e gases teria o atingido a poucos passos dele conseguir chegar ao seu objetivo.
O local da descoberta foi o mesmo onde, nas décadas de 1980 e 90, acabaram sendo realizadas escavações que localizaram os restos mortais amontoados de mais de 300 fugitivos.
Todos eles procuravam um abrigo enquanto esperavam serem resgatados por uma frota do naturalista ‘Plínio, o Velho’.
“Os últimos momentos aqui foram instantâneos, mas terríveis", declarou o diretor do parque arqueológico de Herculano, Francesco Sirano, à ANSA. “Era, por volta, de uma hora da manhã quando a onda piroclástica produzida pelo vulcão atingiu a cidade pela primeira vez, com uma temperatura entre 300 e 400 graus, ou mesmo, segundo alguns estudos, de 500 a 700 graus”.
“Uma branca nuvem quente, que correu em direção ao mar a uma velocidade de 100 quilômetros por hora, era tão densa que não tinha oxigênio. ‘Este inferno’, no espaço de poucos minutos, engolfou e engoliu a parte alta da cidade, arrancando telhados e ceifando homens e animais com um calor que faz seus corpos evaporarem”, completou o diretor.
Segundo Sirano, o homem poderia ser um 'salva-vidas', amigo do oficial de Plínio, que foi encontrado a 20 metros do local na década de 1980. Veja mais imagens!