Top 10 da 14ª edição do QS World University Ranking foi divulgado nesta quinta-feira e conta com 4 instituições brasileiras; saiba quais são!
Um levantamento recente colocou a Universidade de São Paulo (USP) como a melhor instituição de Ensino Superior da América Latina e do Caribe, de acordo com a 14ª edição do QS World University Ranking. Divulgado nesta quinta-feira, o ranking posicionou a USP no topo pelo segundo ano consecutivo. A análise considerou 437 universidades de 23 países da região.
A Pontifícia Universidade Católica do Chile ficou em segundo lugar, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que conquistou o terceiro lugar. O top 10 também inclui outras instituições brasileiras: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 5º lugar, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 8º.
O Brasil foi o país com mais universidades de destaque no ranking, com quatro no top 10 e outras cinco entre as 25 melhores da América Latina e do Caribe. Entre elas estão a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Apesar do forte desempenho no cenário regional, o relatório aponta desafios para as universidades brasileiras, como a escassez de recursos e as dificuldades em ampliar o acesso ao Ensino Superior, especialmente para estudantes de baixa renda.
"Embora as recentes iniciativas do governo, como aumentos salariais e financiamento adicional para bolsas de estudo, tenham contribuído para uma maior estabilidade no setor de ensino superior brasileiro, ainda há desafios. Para garantir o crescimento sustentado e a inovação, é essencial expandir os fluxos de financiamento e garantir que as universidades permaneçam livres de influência política", diz o relatório.
O QS World University Ranking avalia critérios como a qualificação dos professores, publicações científicas, programas de intercâmbio de pesquisa e reputação entre empregadores. O Brasil se destaca em aspectos como a alta proporção de docentes com doutorado, o número de citações por artigo científico e a produtividade de pesquisa, medida pelo número de artigos publicados por professor.
