O rabino, que morreu após complicações causadas por um câncer, teve grande papel na luta pelos direitos humanos do Brasil
Na manhã desta sexta-feira, 22, foi comunicado que o rabino Henry Sobel morreu aos 75 anos, em Miami, Estados Unidos, após complicações médicas causadas por um câncer. O funeral está marcado para o próximo domingo, 24, em Nova York.
Em nota divulgada pela família de Sobel, foi destacado que o rabino atuou como uma “voz firme em defesa dos direitos humanos no Brasil”.
Nascido na cidade de Lisboa, Portugal, se mudou com a família para Nova York, onde descobriu a sua futura profissão. Veio para o Brasil após um convite da Congregação Israelita Paulista para atuar como rabino.
Foi em solo brasileiro que teve grande importância na defesa dos direitos humanos. Durante a ditadura militar brasileira, Sobel foi um grande defensor pelo esclarecimento do assassinato do jornalista Vladimir Herzog.
Ao publicar o livro “Brasil: Nunca mais”, onde reuniu documentos que revelavam os horrores da ditadura militar, que escreveu com o auxílio de Evaristo Arns e James Wright, o rabino narrou os casos de tortura no país. Em outro grande momento da sua trajetória profissional, recebeu a Ordem do Ipiranga pelo governo do estado de São Paulo.
Saiba mais sobre o rabino Henry Sobel
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