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Notícias / Portão do Inferno

'Portão do Inferno', no Turcomenistão, pode ser selado em breve

Cratera com aproximadamente 70 metros de diâmetro e 30 metros de profundidade há décadas queima sem parar, sendo conhecida como 'Portão do Inferno'

por Giovanna Gomes
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Publicado em 02/09/2024, às 18h40

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A cratera de Darvaza - Imagem de Tormov Sandtorv por Wikimedia Commons
A cratera de Darvaza - Imagem de Tormov Sandtorv por Wikimedia Commons

Localizada em um deserto do Turcomenistão, uma cratera conhecida como "Portão do Inferno" queima sem parar desde 1971. Agora, no entanto, o governo considera selar essa cratera, preocupado com os impactos ambientais e à saúde da população.

A origem do buraco, que fica na aldeia de Darvaza, remonta a uma operação soviética de perfuração, que acidentalmente atingiu um reservatório subterrâneo de gás natural no deserto de Karakum. Isso levou ao colapso do solo, criando uma cratera com aproximadamente 70 metros de diâmetro e 30 metros de profundidade.

Temendo a liberação de gases tóxicos, os cientistas soviéticos decidiram incendiar o gás, acreditando que as chamas se extinguiriam naturalmente em algumas semanas. Contudo, o fogo nunca cessou.

Segundo o UOL, a falta de registros soviéticos claros contribui para o mistério que envolve a formação da cratera, com algumas teorias sugerindo que ela pode ter surgido na década de 1960, mas só foi incendiada nos anos 1980. Independentemente da sua origem, o "Portão do Inferno" se tornou uma atração turística conhecida, atraindo milhares de visitantes anualmente e se destacando como um símbolo do Turcomenistão.

Solução

Em 2022, o presidente do país, Serdar Berdymukhamedov, pediu que cientistas desenvolvessem uma solução para apagar as chamas e fechar a cratera, citando a perda contínua de metano, possíveis danos ambientais e riscos à saúde. No entanto, especialistas locais levantam dúvidas sobre a eficácia dessa medida, temendo que o gás possa escapar por outras fissuras, mesmo se a cratera for selada.

O possível fim das chamas também preocupa a população local, que teme uma queda no turismo e impacto econômico negativo. O "Portão do Inferno" não só é uma curiosidade geológica, mas também uma importante fonte de renda para a região.