Agente enfrenta acusação de homicídio culposo em caso que ganhou repercussão nacional com a morte de piloto da força aérea
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 24/08/2024, às 08h00 - Atualizado às 14h09
O policial Eddie Duran foi formalmente indiciado por homicídio culposo com arma de fogo pela morte de Roger Fortson, um jovem piloto sênior da Força Aérea dos Estados Unidos, de 23 anos, durante uma intervenção em sua residência na Flórida.
Roger foi morto em 3 de maio em seu apartamento em Fort Walton Beach, após a polícia ter sido chamada por vizinhos preocupados com um possível incidente de violência doméstica. O rapaz, que estava sozinho em casa e em uma videochamada com sua namorada, foi ao interfone para atender a porta.
De acordo com a investigação, ele buscou sua pistola antes de abrir a porta com a arma apontada para o chão. Nesse momento, Duran disparou várias vezes, matando-o instantaneamente. A investigação posterior concluiu que o uso de força letal por parte do policial não era justificável, levando à sua demissão em junho.
A promotora Ginger Bowden Madden, ao anunciar o indiciamento, informou que Eddie enfrenta uma ordem de prisão e, se condenado, poderá receber uma pena de até 30 anos de prisão. O caso foi amplamente divulgado devido à notoriedade de Fortson como piloto da Força Aérea e à crescente atenção nacional em torno de incidentes de violência policial.
O advogado da família de, Ben Crump, celebrou o indiciamento do policial, considerando-o um “primeiro passo para a justiça” para a família do jovem aviador.
Segundo 'O Globo', ele ainda destacou a importância do caso como um lembrete para todos os policiais sobre a seriedade de suas responsabilidades e as graves consequências de suas ações, especialmente quando resultam em perda de vidas humanas.
