Pelé: Demora em homenagem causa mal-estar em diplomacia do governo Bolsonaro

Após o anúncio sobre a morte do Rei Pelé, que faleceu aos 82 anos na última quinta-feira, 29, o então presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de três dias em homenagem ao eterno camisa 10. 

Entretanto, um impasse gerou mal-estar dentro do Itamaraty em relação às homenagens ao único jogador tricampeão da Copa do Mundo. Isso porque, segundo o colunista Jamil Chade, do UOL, houve uma demora em relação aos livros de condolências que seriam abertos nas embaixadas brasileiras pelo exterior. 

Acontece que os livros só podem ser abertos após as embaixadas receberem instruções de Brasília, algo que demorou a acontecer. Para se ter uma ideia do atraso, um telegrama com as instruções só foi recebido pelas embaixadas na tarde do último dia 31. 

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O fato causou um estranhamento não só dentro do ministério como também entre os governos estrangeiros, afinal, estamos falando do maior jogador de futebol da história e um dos brasileiros mais conhecidos de todos os tempos. Logo, por sua dimensão e repercussão, o documento deveria ser visto como prioridade. 

O livro de homenagens

Ainda de acordo com o UOL, que obteve o documento em questão, as homenagens serão estabelecidas a partir desta segunda-feira, 2. Serão nos livros de condolências que autoridades de todo o mundo deixarão suas dedicatórias aos familiares do Rei Pelé.