Advogados de Benjamin Cole contestam decisão do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, e pedem anulação da execução
Em 2002, Benjamin Cole, hoje com 57 anos, foi preso após assassinar sua filha, de apenas 9 meses de idade. Durante seu julgamento, o sujeito relatou que apenas estava tentando fazer ela parar de chorar.
A menina, Brianna Cole, faleceu depois que sua coluna foi quebrada ao meio e a lesão acabou rasgando sua aorta. Após a morte da filha, Cole voltou a jogar videogame normalmente na sala de sua casa.
Agora, duas décadas depois, Benjamin estás prestes a cumprir a pena de morte no final deste mês. Porém, de acordo com o jornal local The Oklahoma, os advogados de Cole apontam que ele não tem total consciência dessa sentença, alegando que é mentalmente incapaz por sofrer esquizofrenia.
Por conta dessa alegação, conforme repercutido pelo UOL, os defensores de Benjamin enviaram um recurso tentando anular a condenação, mas o Tribunal Distrital do Condado de Pittsburgh rejeitou o pedido.
Ele, simplesmente, não tem uma compreensão racional do motivo pelo qual Oklahoma decidiu executá-lo", apontou o advogado Tom Hird.
O defensor ainda alegou que Cole possui uma lesão cerebral identificada, além de outros fatores que contribuíram para a deterioração de sua saúde mental. "Benjamin Cole está incapacitado por sua doença mental a ponto de ser essencialmente não funcional".
Em contrapartida, o estado de Oklahoma alega que o réu tem apenas um transtorno de personalidade e também é manipulador. Uma análise do Oklahoma Forensic Center ainda sugere que Benjamin tem capacidade para compreender o motivo de sua execução. Portanto, o pedido da defesa foi negado.