Uma árvore da música brasileira, de Guga Stroeter e Elisa Mori apresenta as raízes culturais das canções nacionais
Lançada em 2020 pela Edições Sesc SP, a obra Uma árvore da música brasileira, do músico Guga Stroeter e da pesquisadora Elisa Mori, analisa de maneira detalhada a influência negra, europeia e indígena na produção da música brasileira.
Por meio de uma pesquisa minuciosa que foge do caráter acadêmico, esta obra parte da ideia de uma árvore genealógica que cresce e se ramifica. Isto é, os organizadores do tema reuniram documentos que mostram a influência de diversas culturas que sucederam umas às outras e as conexões entre os artistas contemporâneos.
A partir de uma apresentação dos diferentes estilos musicais brasileiros, a obra celebra a diversidade e a sofisticação do Brasil, indo desde o lundu, o maxixe, o choro, o samba, o baião, o caipira, o sertanejo, a bossa nova, passando por movimentos como a jovem guarda, a tropicália e o mangue beat, até chegar no rock, no hip hop e na música eletrônica.
“Os textos reúnem depoimentos de artistas e especialistas representativos dos principais estilos musicais brasileiros, com descrições de experiências profissionais e pessoais, análises de conceitos musicais e observações de contextos históricos”, explica Guga.
Ao todo, o livro reúne 23 artigos que apresentam importantes reflexões de diferentes profissionais da música, entre eles artistas, pesquisadores e produtores musicais. Além disso, os autores abordam o contexto histórico e social dos diferentes estilos musicais em cada época.
Dentre os escritores abordados na obra, estão: Fernando Faro, representando a música popular brasileira, “Caipira e sertanejo” por Paulo Freire, “Música instrumental” por Nelson Ayres, “Tropicália” por Júlio Medaglia e “Hip hop” por Xis.
Esta obra memorável acompanha um pôster que ilustra uma árvore e apresenta as diferentes ramificações da música nacional. O leitor encontrará, ainda, uma linha do tempo completa, contendo a evolução de cada gênero musical.
“O pôster, que dá nome ao projeto, é uma síntese visual do nascimento, da consolidação e das transformações da música brasileira. Temos, então, as raízes indígenas, europeias e africanas que sustentam e alimentam o tronco com seus gêneros musicais estruturantes e, por fim, as ramificações e bifurcações constituídas pelas mais complexas combinações sonoras”, comenta Elisa.
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