Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Internacional

O motivo da troca de prisoneiros entre Estados Unidos e China

Sob pressão do presidente norte-americano Joe Biden, Xi Jinping negociou a soltura de três cidadãos dos EUA; saiba como foi o processo

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/11/2024, às 15h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Presidentes dos EUA e China - Getty Images
Presidentes dos EUA e China - Getty Images

Três cidadãos americanos que estiveram detidos na China por vários anos, em diferentes períodos, foram libertados em uma troca de prisioneiros entre os governos de Washington e Pequim.

Os EUA identificaram os libertados como Mark Swidan, Kai Li e John Leung, que, segundo as autoridades americanas, haviam sido presos de forma injusta no território chinês.

Mark Swidan, de 48 anos, foi detido em 2012 sob acusações de tráfico de narcóticos, alegações que os Estados Unidos consideram falsas. Kai Li, de 60 anos, estava preso desde 2016 e sofreu um derrame enquanto estava na prisão. John Leung, de 78 anos, havia sido condenado à prisão perpétua por espionagem após sua prisão em 2021.

Negociações

Por sua vez, a China afirmou que os casos foram tratados conforme a legislação chinesa. Entretanto, não foram divulgados os nomes dos prisioneiros chineses trocados. O site Politico, o primeiro a divulgar a informação sobre a libertação dos americanos, informou que o acordo demorou anos para ser concluído.

Um funcionário da Casa Branca revelou que o presidente Joe Biden fez um apelo pessoal pela liberação dos três americanos em uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping, que ocorreu neste mês, durante uma cúpula regional no Peru.

De acordo com a CBS, o secretário de Estado, Antony Blinken, e o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, discutiram a liberação com o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em várias reuniões ao longo dos últimos meses.

David Lin 

A China também libertou um pastor dos Estados Unidos que estava detido no país desde 2006, conforme confirmado pelo Departamento de Estado norte-americano em 16 de setembro, e repercutido pelo The Independent.

David Lin, de 68, do Condado de Orange, na Califórnia, "retornou aos Estados Unidos e agora pode ver sua família pela primeira vez em quase 20 anos", celebrou um porta-voz do Departamento em nota. 

Leia a matéria completa: Pastor norte-americano é libertado de prisão chinesa após quase 20 anos