Talher é usado em aeroportos de diversos países do continente como código para vítimas de casamentos forçados; saiba mais!
Como uma simples colher pode ajudar a salvar alguém de um casamento forçado? Em entrevista ao Deustche Welle, Natasha Rattu, diretora da organização Karma Nirvana, explica que mulheres e meninas que temem ser forçadas a casar e levadas para o exterior podem utilizar uma colher como um sinal discreto para pedir ajuda.
Mas por que exatamente uma colher? "Esse objeto é discreto o suficiente para ser escondido na roupa íntima, permitindo que, ao passar pela segurança no aeroporto, a pessoa tenha a chance de ser retirada discretamente para conversar com um membro da equipe", explicou Rattu.
Estima-se que cerca de 22 milhões de pessoas vivam em casamentos forçados em todo o mundo. Para combater essa realidade, a campanha da colher foi lançada no Reino Unido em 2011, com o objetivo de informar as autoridades aeroportuárias sobre esse método.
"Os serviços de emergência no Aeroporto de Berlim-Brandemburgo já estão treinados para identificar esse sinal e saber como agir", afirmou ao Weller Alina Müller, da Polícia Federal de Berlim.
No entanto, com a modernização dos sistemas de segurança nos aeroportos, que substituíram os detectores de metais por tecnologias mais avançadas, uma colher pode passar despercebida.
Nesses casos, as autoridades lembram que existem outras formas de pedir socorro, como sinais manuais de ajuda. "Mesmo sem a colher, é possível entrar em contato diretamente com os serviços de emergência, e a pessoa será prontamente assistida", destacou Alina Müller.
Na Nova Zelândia, uma mulher processou seu namorado de seis anos e meio por violar um “contrato verbal”. O incidente aconteceu quando o namorado não a levou ao aeroporto, o que fez com que ela perdesse seu voo para um show e o atrasasse a viagem em um dia.
De acordo com a decisão judicial divulgada pelo The Guardian, a mulher concordou em ir a um show com alguns amigos, enquanto seu namorado se comprometeu a levá-la ao aeroporto e cuidar de seus dois cachorros enquanto ela estivesse fora.
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