Cientistas espanhóis revelam novas descobertas sobre o explorador: 'definitivamente confirmado'; mas a debate ainda continua
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 11/10/2024, às 15h00 - Atualizado às 19h12
Após séculos de debates e teorias, cientistas espanhóis finalmente desvendaram um dos maiores mistérios que envolvem a figura de Cristóvão Colombo: a identidade dos restos mortais enterrados na Catedral de Sevilha. Através de análises de DNA, foi confirmado que os ossos pertencem, de fato, ao famoso explorador.
A pesquisa, liderada pelo perito médico forense José Antonio Lorente da Universidade de Granada, comparou amostras genéticas da tumba com as de familiares de Colombo e trouxe à tona uma conclusão que há muito era aguardada.
Hoje, graças à nova tecnologia, a teoria parcial anterior de que os restos mortais em Sevilha são de Cristóvão Colombo foi definitivamente confirmada", afirmou Lorente no estudo.
O debate histórico tem sido alimentado pelas viagens póstumas dos restos mortais de Colombo. Após sua morte em Valladolid, Espanha, em 1506, ele desejava ser enterrado na ilha de Hispaniola, atualmente dividida entre Haiti e República Dominicana. Seus restos foram transferidos para lá em 1542, levados para Cuba em 1795 e, finalmente, acabaram na Sevilha em 1898, após a perda de Cuba pela Espanha na Guerra Hispano-Americana.
No entanto, enquanto a identidade dos restos mortais foi esclarecida, outra questão crucial continua a intrigar os pesquisadores: qual era a verdadeira origem de Colombo? A resposta para essa pergunta será revelada em um programa de TV especial que irá ao ar no dia 12 de outubro, data em que a Espanha celebra o Dia Nacional.
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Ao longo dos anos, inúmeras teorias sobre a nacionalidade do explorador foram levantadas, envolvendo países como Itália, Espanha, Portugal e até mesmo a Escócia.
Segundo o 'The Guardian', os criadores do programa afirmam que, após anos de investigação, finalmente conseguiram desvendar esse enigma.
