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Notícias / México

Novas descobertas trazem evidências de caça aos mamutes no México

A reavaliação dos objetos encontrados em um acampamento da Era do Gelo evidencia as primeiras interações humanas da região

Redação Publicado em 12/01/2023, às 16h31

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Pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) durante pesquisas nos sítios arqueológicos - Divulgação/INAH
Pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) durante pesquisas nos sítios arqueológicos - Divulgação/INAH

Nesta quinta-feira, 12, pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH), divulgaram um comunicado informando sobre uma nova análise de uma coleção de objetos que, possivelmente, faziam parte de um acampamento de caçadores-coletores da Era do Gelo

Segundo informações divulgadas pela revista Galileu, entre os itens encontrados, que podem explicar como acontecia a interação humana há 9 mil anos atrás, estão ferramentas de pedra, ossos e presas de mamute. Ainda segundo a equipe, a região em que foram feitas as descobertas pertencia a antiga capital do império asteca, Tenochtitlan

No mesmo local, foram descobertos dois conjuntos de restos de mamute colombiano, espécie híbrida que foi originada dos animais lanosos e estepes. As escavações, juntamento com as outras evidências encontradas, reforçaram a teoria de caça aos mamutes no sul do México.

Tesouros arqueológicos 

Os tesouros arqueológicos da Era do Gelo foram encontrados em 1950 pelo INAH e, posteriormente, os cientistas decidiram reavaliá-los uma vez que novas tecnologias surgiram e outros objetos foram encontrados, como possíveis armadilhas de mamute, na Bacia do México, em 2021. 

Conforme nota oficial, Patricia Pérez Martínez, cientista, afirmou:

Hoje, temos novas técnicas e tecnologias que nos vão permitir reavaliar o sítio, não só a descoberta a nível cultural com interação humana, mas, também, fazer uma reconstrução da paisagem para definir como mudou".

Além dos últimos objetos encontrados, Martínez informou que os companheiros de estudo também localizaram espinhas de peixe com sinais de carbonização, fato que pode sugerir que as populações viviam próximas às margens de rios e utilizavam a pesca como fonte de alimento.