Roubo de diário se deu no ano de 2020, quando Biden era candidato à presidência dos Estados Unidos
Uma mulher foi sentenciada, na última terça-feira, 9, por ter furtado e vendido o diário de Ashley Biden, filha do atual presidente dos Estados Unidos, em 2020, conforme relata a ABC News. Aimee Harris recebeu uma sentença de um mês de prisão, seguida por três anos de liberdade condicional.
Os promotores destacaram a gravidade do crime, ressaltando que este foi perpetrado contra um familiar de um candidato à presidência dos Estados Unidos na época.
"Furtar pertences pessoais de um membro da família de um candidato e vendê-los a uma organização para explorá-los para obter ganhos políticos era errado e ilegal, independentemente da agenda política", disseram os promotores, segundo o portal UOL.
Ashley Biden estava residindo na casa de um amigo na Flórida, e deixou para trás vários de seus pertences pessoais ao se mudar em junho daquele ano. O proprietário da residência permitiu que ela guardasse os itens na casa.
De acordo com a denúncia, Harris entrou na sala quando a filha de Biden saiu, encontrou os itens e planejou vendê-los em conjunto com outro acusado, Robert Kurlander, que ainda não foi julgado. Inicialmente, eles tentaram vender os pertences para a campanha de Donald Trump, que recusou. Posteriormente, decidiram vendê-los ao grupo de extrema direita Project Veritas.
No mês de agosto de 2022, a dupla confessou o crime, admitindo que recebeu US$ 20 mil (aproximadamente R$ 100 mil na época) da organização extremista.