Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Tumor

Mulher com tumor gigante de 46 kg passa por cirurgia de remoção

A cirurgia para remoção do tumor gigante levou cerca de duas horas

Luisa Alves, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 03/09/2022, às 11h13

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Á esquerda imagem de médico com o tumor e à direita tumor no momento da cirurgia - Reprodução/Arquivo pessoal e Reprodução/Vídeo/UOL
Á esquerda imagem de médico com o tumor e à direita tumor no momento da cirurgia - Reprodução/Arquivo pessoal e Reprodução/Vídeo/UOL

Uma mulher, com 45 anos, 1,52 m de altura e 150 kg, notava que, constantemente, sentia dores de cabeça e falta de ar com frequência. Ao queixar-se no hospital, passou por uma bateria de exames e descobriu um impressionante tumor de 46 kg, cuja massa correspondia a quase 1/3 de seu peso total.

Convivendo com o tumor durante 5 anos, ela realizou a remoção na última terça-feira, 30. A operação ocorreu no Hospital São José do Avaí em Itaperuna, no Rio de Janeiro. O caso é raro e em entrevista ao UOL, o médico-cirurgião Glaucio Boechat, explicou que essa foi a primeira vez que operou um tumor desse tamanho.

Foi o maior tumor que eu operei e certamente um dos maiores que alguém já operou. Não é todo dia que se faz uma cirurgia de um tumor desse tamanho, não", disse.

A cirurgia levou 2 horas. A paciente de Itaperuna está estável, respira com a ajuda de aparelhos e consegue se alimentar. A suspeita inicial é de que a doença tenha se iniciado no útero, mas o resultado da biópsia ainda indicará os detalhes da doença.

"Foram cerca de 13, 14 pessoas só no centro cirúrgico. O hospital todo se mobilizou para realizar o procedimento dessa paciente. Agora, é esperar essa resposta ao trauma para ir ao quarto e darmos alta para casa", informou o médico.

Tumor gigante

O diagnóstico de tumores gigantes tende a acontecer quando a doença já está em um estágio avançado. Eles são raros e desenvolvem-se ao longo dos anos.

A oncologista Angélica Nogueira Rodrigues explicou que esses tumores, que formam grandes massas, têm bastante tempo para crescerem e se acomodarem na cavidade abdominal até atingirem esses tamanhos impressionantes. 

"Quando um tumor cresce muito rapidamente, não tem local para acomodar, fica muito sintomático e isso leva a diagnósticos mais precoces. Esses tumores gigantes, muito provavelmente, tiveram tempo para ir crescendo e se acomodando na cavidade abdominal e chegaram a esse tamanho e peso", explicou a oncologista e membro da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica).