Ethel Kennedy estava presente quando seu marido, Robert F. Kennedy, foi assassinado no Ambassador Hotel em Los Angeles; relembre sua trajetória!
Ethel Kennedy, viúva do renomado senador Robert F. Kennedy, faleceu nesta quinta-feira, 10, aos 96 anos. A informação foi divulgada por seu neto, Joe Kennedy III, em uma publicação no X (antigo Twitter). Ethel estava internada em razão de complicações decorrentes de um derrame sofrido recentemente.
É com nossos corações cheios de amor que anunciamos o falecimento de nossa incrível avó, Ethel Kennedy. Ela morreu esta manhã devido a complicações relacionadas a um derrame sofrido na semana passada", diz o post.
It is with our hearts full of love that we announce the passing of our amazing grandmother, Ethel Kennedy. She died this morning from complications related to a stroke suffered last week. Along with a lifetime's work in social justice and human rights, our mother leaves behind…
— Joe Kennedy III (@joekennedy) October 10, 2024
Na terça-feira à noite, a filha de Ethel, Kerry Kennedy, também utilizou a mesma rede social para informar que o derrame ocorreu enquanto sua mãe dormia na semana anterior. Ela foi prontamente hospitalizada para receber os cuidados necessários e estava "descansando confortavelmente", conforme relatado.
A trajetória de Ethel Kennedy está marcada por eventos históricos. Em 5 de junho de 1968, ela estava presente quando seu marido, Robert F. Kennedy, foi assassinado no Ambassador Hotel em Los Angeles, logo após a vitória nas primárias democratas na Califórnia.
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Anos antes, em 1963, ela também havia enfrentado a trágica perda de seu cunhado, o presidente John F. Kennedy, vítima de assassinato em Dallas.
Após esses eventos traumáticos, Ethel fundou o Centro Robert F. Kennedy para Justiça e Direitos Humanos em 1968. Esta instituição se dedica à promoção dos direitos humanos por meio de litígios estratégicos, advocacia e educação inspiradora. Além disso, a organização concede prêmios anuais a jornalistas e autores que contribuem significativamente para essa causa.
Mesmo com o avançar da idade, Ethel manteve-se ativa em questões sociais até seus 90 anos. Em 2016, participou de uma manifestação na Flórida apoiando melhores salários para trabalhadores rurais. Dois anos depois, uniu-se a uma greve de fome em protesto contra as políticas de imigração da administração Trump.
O legado de Ethel Kennedy se perpetua não apenas pela memória das tragédias que enfrentou ao lado da família Kennedy, mas também por seu comprometimento contínuo com a justiça social e os direitos humanos ao longo de sua vida.