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Notícias / Maníaco do Parque

Maníaco do Parque: Por que o serial killer pode ser solto em 2028?

Caso do serial killer que aterrorizou São Paulo nos anos 90 é retratado em novo filme disponível no streaming: 'Maníaco do Parque'

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/10/2024, às 19h30

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Francisco de Assis, o 'Maníaco do Parque' - Reprodução/Vídeo/YouTube/Brasil Urgente
Francisco de Assis, o 'Maníaco do Parque' - Reprodução/Vídeo/YouTube/Brasil Urgente

A história de Francisco de Assis, o maníaco que aterrorizou São Paulo no final dos anos 90, volta a ganhar os holofotes com o lançamento da dramatização de seus crimes no filme 'Maníaco do Parque', do Prime Video.

A produção, que retrata os crimes brutais e a personalidade perturbada do assassino, reacende o debate sobre a justiça brasileira e a possibilidade de sua soltura em 2028, como relembra o filme nos minutos finais.

Condenado a mais de 280 anos de prisão, Francisco foi responsável pela morte de pelo menos sete mulheres e pelo estupro de outras nove. A legislação da época, no entanto, limitava a pena máxima a 30 anos, o que significa que o criminoso poderá ser liberto em 2028.

A perspectiva de sua soltura causa grande apreensão na sociedade e levanta diversas questões sobre a segurança pública e a saúde mental. O criminoso já declarou abertamente que, caso seja liberto, voltará a cometer crimes, alegando ser controlado por um "demônio".

Processo burocrático

O jornalista Ullisses Campbell, autor da biografia "Francisco de Assis, O Maníaco do Parque", explicou à CNN que o criminoso será submetido a uma série de exames.

"No processo penal dele, a data prevista para soltura é agosto de 2028. Só que não é tão simples. Haverá baterias de exames psicológicos, além de laudos de psiquiatras para a justiça, apontando se ele vai cometer novos crimes ou não", afirmou o escritor ao veículo.

Já em entrevista ao UOL, Thais Nunes, jornalista responsável pela pesquisa para  documentário "Maniaco do Parque: a história não contada", também do Prime Video, explicou que Francisco não é um preso comum. "É mau, é perverso e não vai parar", afirmou ela.

"Ele passou 30 anos preso sem acompanhamento mental. Não é aceitável e não podemos conceber isso. Ele não toma nenhum remédio controlado, não faz acompanhamento contínuo. Ninguém sabe como está sua mente", explicou Thais.

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