Segundo o jovem Guilherme Bueno, de 20 anos, os animais dessa espécie medem mais de 1 metro e são vendidos por até R$ 10 mil
Redação Publicado em 15/08/2024, às 18h51
Acordar com as galinhas é mais do que uma expressão para o jovem Guilherme Bueno, de 20 anos, residente de Cruzeiro, no interior de São Paulo. Desde os 13 anos, ele tem se levantado cedo em busca de um grande sonho: se tornar um renomado empreendedor no ramo de aves.
Seu desafio é tão grandioso quanto os animais que cria, já que, em vez de cuidar de galinhas comuns, Guilherme se dedica a uma criação incomum: galinhas gigantes, que podem ultrapassar 1,2 metro de altura. Para se ter uma ideia da magnitude, uma galinha tradicional mede cerca de 50 centímetros.
Conforme repercutido pelo G1, os animais conhecidos como ‘índio gigante’ são galos e galinhas de pernas longas, sem nenhuma pena e que se alimentam de capim e milho. Além disso, essa espécie ultrapassa um metro de altura e pode chegar aos 5 quilos.
Também é importante ressaltar que essa espécie foi geneticamente criada com fins ornamentais, ou seja, sem a intenção de abate, e, portanto, não é destinada ao consumo.
Segundo Guilherme, os compradores geralmente têm dois objetivos ao adquirir esses animais: criar aves de elite para leilões ou desenvolver aves com o intuito de melhorar geneticamente as galinhas comuns, aumentando seu peso e estatura.
Guilherme iniciou sua criação com apenas R$ 100. Sete anos depois, ele continua no ramo aviário e já conquistou grandes feitos, mantendo um plantel de mais de 50 galinhas: “Eu vi uma chance de negócio e é uma coisa que eu já gostava de fazer. No começo, minha família achou que era loucura, mas quando começaram a enxergar o negócio, me apoiaram”.
O que começou como uma incerteza rapidamente se transformou em uma fonte de renda. Atualmente, ele se dedica para alcançar níveis mais altos de excelência na criação da espécie, e seu trabalho tem sido reconhecido em leilões.
Guilherme revela que uma ave da raça índio gigante geralmente vale entre R$ 2 mil e R$ 10 mil, que são os preços mais comuns. No entanto, existem aves que podem ser vendidas por valores bem mais altos em leilões, com casos como o de um amigo que conseguiu vender um frango por R$ 154 mil.
