Atriz desabafou em depoimento sobre o corte de cenas na sequência do filme da DC: ‘Não queriam me incluir'
A ex-produtora e atual consultora da sequência de “Aquaman”, Kathryn Arnold, revelou que Jason Momoa e o o diretor do filme, James Wan, foram responsáveis por “salvar” o papel de Amber Heard na franquia.
Segundo revelou Arnold ao The Independent, os dois foram “irredutíveis” a qualquer outra solução sobre a permanência da atriz em “Aquaman e o Reino Perdido” (2023), que teve apenas uma diminuição de cenas, mas não foi cortada do longa da DC.
“O mundo dela ficou em silêncio em termos de oportunidades. Mesmo as coisas em que ela queria trabalhar não estão mais disponíveis para ela. No público, tem sido muito negativo”, explicou a consultora do filme.
Ela continuou: “Na indústria, eles gostam do trabalho dela, mas não podem trabalhar com ela agora. Porque toda vez que o nome dela é mencionado, a negatividade se acende novamente”.
A ex-produtora refere-se ao processo enfrentado por Heard no qual ela é acusada pelo ex-marido, Johnny Depp, de difamação. Kathryn explicou que a disputa judicial teve um impacto negativo na carreira da artista e quase lhe custou o papel no filme.
Em depoimento no tribunal, Amber falou sobre sua relação com a Warner Bros, responsável pela franquia, e como ela estava recebendo roteiros com cada vez menos cenas em que seu personagem, Mera, estava presente.
“Tive que lutar para muito para ficar no filme. Eles não queriam me incluir. Deram-me um roteiro. E então deram novas versões do roteiro que tiraram cenas que tinham ação, que mostravam minha personagem e outro personagem, sem dar spoilers, dois personagens lutando um com o outro. Eles basicamente tiraram muito do meu papel. Eles apenas removeram um monte”, afirmou.