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Notícias / Estados Unidos

Invasor do capitólio que fez saudação nazista é condenado a quase cinco anos

Ex-fuzileiro naval, Tyler Bradley Dykes participou da Invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021 e foi condenado na última sexta, 19; confira!

Fabio Previdelli
por Fabio Previdelli
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Publicado em 20/07/2024, às 09h37

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Ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro - Getty Images
Ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro - Getty Images

Na última sexta-feira, 19, Tyler Bradley Dykes, um ex-fuzileiro naval que participou da Invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, foi condenado a quase cinco anos de prisão. No episódio em questão, ele teria feito uma saudação nazista em frente ao prédio.

+ August Landmesser: O homem que não saudou os nazistas

Fuzileiro ativo quando se juntou a uma multidão de apoiadores de Donald Trump, Dykes, da Carolina do Sul, chegou a pegar um escudo antimotim das mãos de dois policiais e o usou para abrir caminho entre as linhas de defesa durante o ataque ao Capitólio. 

Segundo repercute o The Guardian, Dykes, que se declarou culpado em abril de acusações de agressão, já havia sido condenado anteriormente por um crime cometido durante o comício nacionalista branco Unite the Right de 2017 em Charlottesville, na Virgínia. 

Em 2023, Tyler foi transferido para custódia federal após cumprir uma sentença de seis meses em uma prisão estadual. Já na última sexta, a juíza distrital dos EUA, Beryl Howell, o condenou a quatro anos e nove meses de prisão, segundo o Departamento de Justiça. 

Ele contribuiu diretamente para alguns dos episódios de violência mais extremos na frente leste do Capitólio", escreveram os promotores, repercute o Guardian.

Apoiador republicano 

Embora os advogados de defesa do sujeito apontam que Dykes reconhece que suas ações foram "ilegais, indefensáveis ​​e intoleráveis", eles pediram para que fosse aplicada apenas uma sentença de dois anos de prisão. Durante sua audiência de sentença, ele ainda disse que apoia Trump "para ser o próximo presidente do nosso país".

Então com 22 anos, em 2021, Tyler viajou para Washington para comparecer ao comício 'Stop the Steal', de Trump, na companhia de dois amigos de sua cidade natal, em Bluffton, na Carolina do Sul. Após se separar deles, Dykes se juntou a outros manifestantes que romperam uma fila de policiais que defendiam as escadas que levavam às portas da Rotunda Leste do Capitólio.

Depois de chegar ao topo da escada, Dykes comemorou sua conquista, realizando o que parece ser a saudação 'Sieg Heil'", escreveram os promotores.

Após roubar o escudo de choque de dois policiais, Tyler Bradley Dykes entrou no Capitólio e o segurou com uma mão enquanto levantava a outra celebrando. Ele também usou o equipamento de proteção para agredir policiais dentro do prédio. 

Apesar de negar ter feito a saudação nazista, os promotores alegam que o gesto foi capturado por uma gravação. Além do mais, em agosto de 2017, Dykes já havia sido flagrado junto de supremacistas brancos carregando tochas tiki em uma marcha pelo campus da Universidade da Virgínia na véspera do comício 'Unite the Right'. 

Segundo o The Guardian, uma foto mostra Tyler estendendo o braço direito em uma saudação nazista e carregando uma tocha acesa na mão esquerda. Em março do ano passado, ele foi preso por acusações relacionadas à marcha. 

Tyler Bradley Dykes se juntou ao Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em meados de 2017, mas foi dispensado em maio de 2023, sob condições "que não sejam honrosas".

"Em vez de honrar seu juramento de proteger e defender a constituição, a atividade criminosa de Dykes em 6 de janeiro mostra que ele estava escolhendo violá-la", finalizaram os promotores.