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Notícias / Donald Trump

Homem preso por tentativa de assassinato a Trump defende apoio ao candidato

Vem Miller foi detido após tentar entrar armado em comício, mas afirma que é "100% apoiador de Trump" e que nunca teve a intenção de atirar nele

Redação Publicado em 14/10/2024, às 17h15

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Vem Miller e Donald Trump - Reprodução/Instagram/@vemmiller e Getty Images
Vem Miller e Donald Trump - Reprodução/Instagram/@vemmiller e Getty Images

No último domingo, 13, Vem Miller foi preso sob suspeita de planejar um atentado contra Donald Trump durante um comício do ex-presidente em Riverside, Califórnia. No entanto, em entrevista à Fox News, o homem negou categoricamente qualquer intenção de atacar Trump e afirmou ser um fiel apoiador do político: "Sou 100% apoiador de Trump", disse ele.

Miller foi detido após conseguir acesso ao evento usando uma credencial de imprensa, supostamente falsa, e ultrapassando os primeiros postos de controle de segurança. As autoridades informaram que ele estava armado.

O xerife Chad Bianco, responsável pela prisão, afirmou que o americano havia se passado por jornalista e que sua credencial não era legítima, o que o suspeito contesta. Segundo Vem, a credencial era verdadeira e ele estava no evento para cobrir o comício pelo canal "America Happens Network", criado em 2022 para combater a "censura na mídia tradicional".

Durante uma entrevista, Vem Miller admitiu que estava armado, mas negou qualquer intenção de usar as armas. Ele afirmou que viaja regularmente com seus armamentos, que foram guardados na caçamba de seu caminhonete, e explicou que adquiriu as armas recentemente após sofrer ameaças de morte relacionadas ao conteúdo de seu canal.

Comprei armas porque fui ameaçado, mas não sei nada sobre armas, nunca atirei na minha vida", justificou.

Investigação

Segundo o UOL, o FBI e o Serviço Secreto estão agora envolvidos na investigação, analisando a possível motivação por trás da presença do suspeito no local e o risco que ele poderia representar para Trump.

Outro fator que contribuiu para as suspeitas contra Miller foi a suposta descoberta de uma credencial do grupo de extrema-direita "Cidadãos Soberanos" em seu veículo. Esse movimento, conhecido por suas posições antigovernamentais e por desafiar a legitimidade das leis federais dos Estados Unidos, tem atraído a atenção das autoridades por seu potencial de radicalização.

No entanto, o rapaz negou qualquer envolvimento com o grupo. "Eles estão dizendo que faço parte desses grupos antigovernamentais de direita? Por que não estão nomeando esses grupos? Porque isso não existe", afirmou Miller, acusando a polícia de fabricar provas contra ele.

Ele também criticou as denúncias de que estaria ligado à extrema direita. "Dizer que sou de extrema direita é uma afirmação sem sentido", disse, ressaltando que, embora seja Trump, ele não se identifica com nenhuma ideologia radical ou antigovernamental. "O governo é um objeto inanimado, são os indivíduos dentro do governo que importam, então, não, eu não faço parte de nada disso", completou.

Vem Miller foi liberado após pagar uma fiança de 5.000 dólares, cerca de R$ 27,9 mil, e, até o momento, não foram acusações federais formais contra ele. No entanto, o FBI e o Serviço Secreto continuam a investigar o caso, para determinar se o suspeito de fato representava uma ameaça à vida de Trump ou se houve um mal-entendido envolvendo a presença de armas no evento.

A comunidade local e os apoiadores de Trump ficaram alarmados com o incidente, principalmente pela facilidade com que Miller conseguiu burlar os protocolos de segurança em um evento de tamanha magnitude.

O xerife Chad Bianco defendeu a atuação da polícia e ressaltou que o caso continua em fase inicial de apuração. "Nossa prioridade é garantir a segurança do público e de todas as pessoas envolvidas nesses eventos. A investigação vai revelar o que realmente aconteceu", disse Bianco em coletiva de imprensa.