Na casa de Jeremy Pauley, foram encontrados galões com diversos órgãos, além de esqueletos e crânios humanos
Éric Moreira, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 25/08/2022, às 15h20
Um caso bizarro e chocante chocou autoridades na pequena cidade de Enola, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Desde junho, denúncias de moradores locais acusavam Jeremy Pauley, 40, de comprar órgãos humanos através do marketplace do Facebook — o que foi, posteriormente, confirmado.
Segundo as autoridades, como informado pela Revista Galileu, a primeira denúncia contra Jeremy ocorreu no dia 14 de junho, sobre possíveis anúncios de venda de órgãos humanos no Facebook. Foi só no dia 8 de julho, no entanto, que a polícia de East Pennsboro Township recebeu permissão para fazer a busca e apreensão na residência do homem.
Quando as autoridades entraram na casa de Pauley, não só encontraram os galões contendo as partes do corpo da denúncia mais recente — pedaços de pele e alguns órgãos —, mas também três esqueletos completos e mais cerca de 15 a 20 crânios, todos humanos, segundo o site de notícias local ABC27.
Dentro da residência, foram encontrados ao todo dois cérebros, pele, coração, rim, baço, gordura, crânio com cabelo, dois fígados, seis pedaços de pele com gordura, uma traqueia, uma mandíbula infantil com dentes e dois pulmões, todos de origem humana.
Além disso, ele ainda esperava mais uma entrega, que conteria metade de uma cabeça, uma cabeça inteira sem a calota craniana, três cérebros com a calota, um coração, um fígado, um pulmão, dois rins, uma pélvis feminina completa, um pedaço de pele com um mamilo e quatro mãos.
Esta é uma das investigações mais bizarras que encontrei em meus trinta e três anos como promotor. Quando penso que já vi de tudo, surge um caso como este", disse o promotor Seán M. McCormack à ABC27.
Todas as encomendas de Jeremy Pauley eram entregues via correio em sua residência e, assim, o homem foi preso na última quinta-feira, 18, por tráfico de produtos de atividades ilegais, crime de recebimento de propriedade roubada, contravenção recebendo propriedade roubada e abuso de cadáver.
Em sua defesa, ele afirma ser um colecionador de estranhezas, e foi liberado depois de pagar uma fiança de US$ 50 mil.
Uma invstigação sobre a origem dos órgãos foi feita pelo FBI e pela polícia do Arkansas, e foi descoberto que a mulher com a qual o criminoso comprava as partes de corpos roubava os itens de um necrotério, que pertence à Universidade de Ciências Médicas de Arkansas (UAMS).
Em sequência, o centro de ensino alegou que respeita constantemente todos os corpos de vítimas levados à instituição, que medidas estão sendo tomadas e se sentem "entristecidos e consternados por isso ter acontecido", segundo comunicado de Leslie Taylor, gestora de marketing e comunicação da instituição.
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