Pela primeira vez, será possível analisar o material recuperado pelos astronautas da missão Apollo 11
Em 16 de julho de 1969, Neil Armstrong tornou-se a primeira pessoa a pisar em solo lunar, seguido de Buzz Aldrin. No entanto, pouco tempo depois, a NASA já foi vítima de uma série de questionamentos. As imagens publicadas começaram a causar suspeitas, e muitas pessoas apontaram possíveis inconsistências das fotos, alegando uma montagem.
Em 1976, Bill Kaysing publicou o livro Nunca Chegamos à Lua, iniciando o movimento de fraude da Lua que dura até os dias de hoje. O autor listou os principais argumentos conspiracionistas que podem ser considerados clássicos do grupo.
Ainda existem muitas pessoas que duvidam da ida do homem à Lua. Pode-se ponderar que as teorias da conspiração que negam esse acontecimento são tão antigas quanto a própria aterrisagem. Mas segundo a NASA, isso pode mudar em breve. A agência espacial está em posse de aproximadamente 400 kg de rochas lunares.
O material foi colhido pelos astronautas durante as missões Apollo. Geólogos e cientistas irão analisar, pela primeira vez, os elementos que foram armazenados há quase 50 anos.
Trevor Irleland, cientista da Universidade Nacional da Austrália e especialista em rochas lunares, declarou, segundo o jornal The Sun, que não faz sentido falsificar as rochas, visto que isso exige uma tecnologia caríssima.
“Qualquer tentativa de fazer rochas da Lua em um laboratório seria uma falha monumental e provavelmente custaria mais dinheiro do que a NASA levou para chegar à Lua e voltar. O solo lunar não é como qualquer coisa que tenhamos visto antes na Terra. É resultado de eras de bombardeio na superfície da Lua”, diz, contrariando os conspiracionistas.