"Talvez seja a oportunidade para quebrar o gelo", declarou o renomado autor Omid Scobie
No próximo dia 1 de julho, a princesa Diana estaria completando 60 anos se ainda estivesse viva. Para comemorar a data, o Palácio de Kensington, em Londres, inaugurará amanhã uma estátua em homenagem à Princesa do Povo.
No evento, Charles não estará presente, no entanto, os dois filhos de Lady Di, Harry e William comparecerão à cerimônia, marcando mais um momento de tensão entre os irmãos. Desde que o Duque de Sussex deixou a monarquia, em 2020, sua relação com a família real é delicada e repleta de controvérsias.
Para o biógrafo da realeza, Omid Scobie, a oportunidade pode servir “para quebrar o gelo”. O autor da obra sobre Harry e Meghan Markle, ‘Finding Freedom’ (‘Encontrando a liberdade’, em tradução livre) falou à Associação de Imprensa Estrangeira em Londres, no último dia 19 de junho, conforme repercutiu a Folha de S. Paulo.
Scobie afirmou que a inauguração da estátua “mostrará que os dois são capazes de serem cordiais e respeitosos quando se trata de relembrar a vida de sua mãe, apesar de suas diferenças”. E acrescentou que “sempre será o que têm em comum, essa paixão compartilhada por manter vivo o legado”.
O autor ainda enfatiza que uma discreta aproximação já vem acontecendo desde o funeral de Philip, que morreu aos 99 anos em abril.
O almejo da Família Real Britânica pelo trono máximo se tornou uma disputa de séculos na monarquia — sendo palco de inúmeras polêmicas. Na segunda metade do século 20, no entanto, uma figurinha de fora da família foi integrada para entrar na história do Reino Unido.
Diana se casou com o príncipe Charles, filho da rainha Elizabeth II, captando as atenções para um dos relacionamentos mais populares do mundo.
No entanto, no dia 31 de agosto de 1997, um acidente fatal chocava a todos. Entre suas vítimas, estava uma das mulheres mais adoradas do mundo: Diana Spencer, a Princesa de Gales.
A morte da princesa foi tema de debate e teorias da conspiração por muitos anos, enquanto alguns acreditavam que a família de Elizabeth II estava por trás do trágico acidente, outros se questionavam se a filantropa deveria receber um funeral real, visto que ela já não era mais parte da monarquia britânica.