O objeto, declarado como tesouro, foi encontrado próximo à vila de Pagham, em West Sussex, Inglaterra, por um garoto de 12 anos e sua mãe
Recentemente, um garoto de apenas 12 anos descobriu próximo à vila de Pagham, em West Sussex, Inglaterra, um objeto bastante inusitado e raro. Ao lado de sua mãe, enquanto passeavam com o cachorro, encontraram uma antiga pulseira romana.
O achado é uma pulseira do tipo armilla, uma braçadeira concedida especialmente como condecoração militar entre os soldados da Roma Antiga, por bravura conspícua. Essas armillas eram usadas em desfiles militares ou durante triunfos romanos, nos quais eram celebrados os sucessos de um comandante militar.
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Datada do século 1 d.C., a pulseira foi declarada como "tesouro" britânico por um inquérito legista, pois possui mais de 300 anos e também é feita de ouro.
Segundo o Portable Antiques Scheme, programa do governo do Reino Unido para registrar pequenos achados de interesse arqueológico encontrados por membros do público, a pulseira nada mais é que uma tira de folha de ouro dobrada com cinco molduras paralelas em relevo com estilos de nervuras e cordas. Também são descritas marcas de lima e um piercing em uma de suas extremidades.
O responsável pela descoberta foi o jovem Rowan Brannan, de apenas 12 anos, um residente de Bognor, em Sussex, que logo relatou a descoberta aos oficiais arqueológicos locais. Eles então examinaram o artefato e o autenticaram definitivamente como uma peça de joalheria da Roma Antiga.
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Segundo o Heritage Daily, a vila de Paghan se encontra relativamente próxima à antiga cidade romano-britânica de Noviomagus Reginorum, onde hoje é Chichester. Esta cidade surgiu por volta de 43 d.C., tendo começado como um forte de inverno pra a Segunda Legião Augusta, após uma invasão romana na região.
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Este forte, por sua vez, foi guarnecido por alguns anos, até que se desenvolveu definitivamente um assentamento civil romano-britânico naquele território, junto à amigável tribo Atrebates.