Garota de 14 anos foi levada até um uma casa de acolhimento após ter se mutilado depois de uma discussão com a parlamentar
No final do mês passado, a deputada federal Flordelisusou as redes sociais para se manifestar após uma testemunha citar em depoimento que sua filha adotiva se automutilou depois de uma briga entre as duas. Na ocasião, a parlamentar se defendeu e disse “aguentei muitas calúnias”.
Junto à publicação, a deputada também postou um vídeo de uma visita que teria feito à filha. “Gravei esse vídeo ontem quando fui visitar a minha filha no hospital, ela foi internada pra tratar de problemas emocionais causados por mentiras que foram feitas contra nós”.
Porém, parece que a Justiça não entendeu da mesma forma o episódio envolveu sua filha adotiva, afinal, segundo informações do O Globo, a parlamentar pode perder a guarda definitiva da menina de 14 anos, que foi levada para uma casa de acolhimento após denúncias de que teria usado um estilete para escrever em seu próprio braço a frase “EU S LIXO”, após ter sido ofendida dessa forma por Flordelis.
Com isso, a menina passará por uma avaliação que será feita pela equipe técnica da Vara da Infância e Juventude de Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Até esse momento, a juíza Rhohemara dos Santos Carvalho determinou a perda provisória da guarda da adolescente pela parlamentar. Porém, até o fim do processo, Flordelis poderá perder definitivamente a guarda da adolescente.
O crime
Um ano e dois meses de puro silêncio até que o nome do pastor Anderson do Carmo voltar às manchetes. No dia 16 de junho de 2019, mais de 30 tiros foram disparados contra o homem em um caso que chocou o país.
Meses mais tarde, a Operação Lucas 12, em referência ao capítulo bíblico de mesmo nome, desmascarou outros integrantes do assassinato. No total, onze familiares e amigos do pastor foram indiciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Entre os acusados, o nome mais surpreendente é o de Flordelis dos Santos de Souza, a esposa da vítima. Além dela, mais cinco dos 55 filhos do casal foram indiciados e presos pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no dia 24 de agosto de 2020.