Diversos arquivos deverão ser revelados pelos próximos seis meses
O FBI começou a divulgar no último domingo, 12, uma série de arquivos sigilosos sobre o atentado de 11 de setembro de 2001, após decisão do presidente Joe Biden.
Conforme a fonte, o primeiro e até então único documento apresentado revela um "apoio logístico" de sauditas que viviam nos EUA a sequestradores dos aviões que realizaram os terríveis ataques às torres gêmeas, ao Pentágono e à Pensilvânia há vinte anos. Entretanto, não há qualquer prova de que o governo da Arábia Saudita tenha envolvimento no caso.
O relatório, datado de 2016, apresenta a descrição das investigações contra o suposto estudante saudita Omar al-Bayoumi, quem o governo norte-americano acreditava ser infiltrado do serviço de inteligência do país localizado no Oriente Médio. O documento compartilhado ontem narra o apoio de Omar a ao menos dois dos sequestradores.
Apesar da polêmica, a divulgação foi apoiada pela própria embaixada saudita nos EUA. Conforme o jornal The Guardian, na última quarta-feira, 8, a embaixada declarou que os documentos deveriam ser revelados para "encerrar de uma vez por todas as alegações infundadas contra o reino".