Marcão Britto publicou um vídeo rebatendo que seria o responsável por uma “dívida impagável” feita por Chorão
Na última sexta-feira, 26, Alexandre Abrão, filho do vocalista Chorão, do Charlie Brown Jr., que faleceu em 2013, fez revelações inéditas sobre assuntos internos envolvendo a banda de seu pai.
Ao G1, Alexandre confidenciou que o pai deixou uma “dívida impagável” com a gravadora em razão da compra dos direitos da banda de dois ex-guittaristas: Thiago Castanho e Marcão Britto.
Desde que meu pai faleceu, uma das pessoas que trabalhava com o meu pai falava: 'O Chorão tem uma dívida impagável com a EMI'. Até hoje essa dívida impagável está aí. A gente paga de pouquinho em pouquinho, porque retém os direitos artísticos. Isso é uma coisa que ninguém sabia”, relatou.
Alexandre também comentou o rompimento que teve com Thiago Castanho: "Falam que eu não fui uma coisa, não fui outra, que eu fui mesquinho. Mas a verdade é que eu nunca fui contatado por eles para absolutamente nada. Ninguém falou: 'Preciso que você faça isso, senão vou sair'".
Por fim, o filho de Chorão ainda relatou que os dois guitarristas tentaram dar entrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) com as marcas CBJR e C.Brow Jr., ambas criadas por Chorão.
Em resposta a Alexandre Abrão, Marcão publicou um vídeo em seu canal do YouTube, que pode ser visto na íntegra abaixo, dizendo que o filho de Chorão mentiu em relação à dívida com a gravadora.
"O acerto que a gente fez quando a gente saiu da banda foi em cima de uma dívida que o Chorão tinha de shows com a gente. Tinham diversos shows que a gente não tinha recebido. [...] A gente falou: ó, cara, você acerta com a gente os shows que a gente não recebeu', e aí ele falou: 'a condição para isso é que vocês autorizem eu seguir tocando com a banda'. Eu falei: 'tudo bem, tá certo'", declarou.
Britto também disse que é autor de algumas músicas e, portanto, ainda possui o direito de imagem, até hoje, de qualquer produto que for lançado e explica que Chorão não comprou seus direitos artísticos/autoriais. “Não comprou o direito de ninguém na verdade".
Encerrando a polêmica, o guitarrista alegou que nem ele e tampouco Thiago estão processando Alexandre, mas sim pedindo a anulação do contrato que fizeram para a realização de uma turnê que seria realizada em 2022.
O Alexandre vem tomando diversas atitudes assim baseado numa mentalidade escrota, egoísta, está sendo muito mal assessorado. Ele acabou de perder uma oportunidade brilhante de fazer uma turnê junto com a gente, de poder participar, por todas essas questões de quem não tem 'fair play', de quem não tem coletividade, de quem é arrogante, de quem tem soberba", concluiu.