Dois esqueletos que podem ter sido crucificados ajudam pesquisadores a entenderem mais sobre a morte de Cristo
A crucificação é uma forma de tortura para levar à morte que acontece de forma lenta. Um documentário exibido pelo Instituto de pesquisa Smithsonian, chamado Mistério da Crucificação, discute novas teorias de especialistas e médicos sobre esse método, para entender um pouco mais sobre como Jesus morreu.
Dr. Per Lav Madsen, cardiologista dinamarquês envolvido na pesquisa, acredita que a morte por crucificação poderia levar muito tempo e que era usada devido ao grande sofrimento causado.
O documentário também mostra a investigação feita em dois cadáveres encontrados em 2007, para os pesquisadores essas duas pessoas morreram crucificadas. Os corpos estão sendo usados para estudar novas possibilidades e causas sobre a morte de Jesus Cristo.
O esqueleto encontrado em Gavello, no norte da Itália, possuía um buraco no osso do calcanhar, depois de muitas pesquisas a origem de um acidente no local foi descartada, e agora os estudiosos trabalham com a possibilidade de uma execução por crucificação, assim como a de Cristo.
Os pesquisadores acreditam que o tipo de lesão encontrada no esqueleto é compatível com a posição do corpo de Jesus na cruz, com as pernas sobrepostas para permitir que um único golpe perfure os dois pés de uma vez.
Os restos mortais encontrados são datados da era romana. Arqueólogos descobriram fragmentos de tijolos e telhas típicos da época nas proximidades, o que coloca essa crucificação em um momento próximo da morte de Jesus. Os especialistas e médicos estão usando esses restos mortais para entender mais sobre como o profeta teria morrido e as lesões que lhe foram causadas.