Em 2019, o rompimento da barragem da Vale também afetou a vegetação do município mineiro
De acordo com informações publicadas nesta quarta-feira, 28, pelo portal de notícias G1, pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) trabalham em uma nova técnica para tentar reflorestar Brumadinho, município mineiro que foi afetado por um desastre no ano de 2019, após o rompimento da barragem da empresa Vale.
Segundo divulgado na reportagem, a tentativa experimental usada para acelerar na recuperação da vegetação consiste no reflorestamento a base de mudas que copiam o mesmo DNA das árvores que foram afetadas e destruídas com o rompimento da barragem. Segundo os envolvidos na pesquisa, essa é a primeira vez que um trabalho como esse é realizado no mundo.
Os pesquisadores informaram que para conseguirem um reflorestamento mais rápido, entraram na mata fechada em busca de árvores que haviam sido danificadas, mas que ainda estavam vivas.
A partir da árvore escolhida o material é encaminhado para a UFV, onde o DNA é coletado e a cópia é realizada. Após isso, os especialistas dão início à indução do florescimento precoce. Feito isso, os galhos são catalogados e colocados na natureza.
Atualmente, dez árvores de cinco espécies que fazem parte da Mata Atlântica e Cerrado já foram inclusas no projeto de reflorestamento. Até o momento, cerca de 4 mil árvores já foram plantadas. Acredita-se que ainda em 2021, 70 mil árvores sejam plantadas em Brumadinho.