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Notícias / China

Em evento, China exibe míssil hipersônico e tecnologias novas; confira!

As exibições, feitas no Airshow China, demonstram que o país está preparado para um eventual embate com os Estados Unidos

Redação Publicado em 10/11/2022, às 13h25 - Atualizado às 13h26

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Fotografia de aeronaves no Airshow China realizado em 2014 - Getty Images
Fotografia de aeronaves no Airshow China realizado em 2014 - Getty Images

Durante uma amostra em seu principal evento aeroespacial — o Airshow China, realizado em Zhuhai, cidade costeira no sul chinês —, a China apresentou alguns equipamentos e armamentos que, em situação de guerra, com certeza trariam muita dor de cabeça aos seus adversários. Nela, por exemplo, puderam ser vistos um míssil hipersônico "matador de porta-aviões" e um drone de ataque com capacidade intercontinental.

O evento, por sua vez, não tem como objetivo só procurar clientes estrangeiros para os produtos. Talvez a principal motivação do governo chinês seja, na verdade, lembrar os Estados Unidos que a China é uma nação que deve, sim, ser temida por seus adversários, além de se preparando para um eventual embate — em especial aquele em torno da autonomia da ilha de Taiwan.

Por conta disso, muita expectativa se cria em torno do próximo encontro do G20 — grupo das economias mais desenvolvidas do mundo —, onde o presidente americano Joe Biden deve se encontrar com o chinês Xi Jinping. A reunião do grupo ocorrerá, este ano, em Bali, na Indonésia, no próximo dia 15, como informado pela Folha de S. Paulo.

Fotografia de 2013 do então vice-presidente americano Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping
Fotografia de 2013 do então vice-presidente americano Joe Biden e o presidente chinês Xi Jinping / Crédito: Getty Images

Além do mais, a tensão e clima semelhantes ao de uma Guerra Fria paira sobre o ar, em especial se tratando da relação entre os Estados Unidos e a China, respectivamente a principal nação capitalista do mundo, e um governo comunista. Isso porque o evento chinês ocorre ao mesmo tempo em que EUA, Japão, Índia e Austrália — integrantes do grupo anti-China Quad — fazem exercícios navais nas costas japonesas.

Armas chinesas

A principal arma do governo chinês exibida no Airshow China foi a 2PZD-21, uma versão de exportação do YJ-21. Ela se trata de um míssil balístico hipersônico, semelhante ao russo Kinjal, já lançado contra a Ucrânia no atual conflito russo-ucraniano. A diferença entre os equipamentos está principalmente no tamanho, sendo o chinês o maior — e não se sabe se ele também tem capacidade nuclear.

A arma possui um alcance estimado de até 2 mil quilômetros, além de uma velocidade máxima estimada de impressionantes 12 vezes a do som, de forma que sua interceptação é dificultada, e representa uma ameaça a quaisquer porta-aviões. 

Outro equipamento exibido no evento foi o Wing Loong-3, uma espécie de avião-robô que pode voar por até 10 mil quilômetros, um alcance intercontinental inédito para Pequim. Com 12 metros de comprimento e 24 de envergadura, presume-se que ele consiga carregar, em seu interior, até 16 mísseis e bombas.