Os 1500 arquivos incluem memorandos internos, telegramas secretos e outros documentos
Cerca de 1.500 documentos ligados à investigação feita pelo governo dos Estados Unidos sobre o assassinato do ex-presidente John F. Kennedy, em 1963 foram divulgados pelo Arquivos Nacionais e Administração de Documentos (Nara, na sigla em inglês) na última quarta-feira, 15.
O presidente estadunidense Joe Biden havia estabelecido em outubro um prazo para que o arquivo fosse divulgado, o que segue um estatuto federal que exige a liberação de documentos em poder do governo federal americano. Em 2017, Donald Trump havia bloqueado a liberação dos documentos citando “danos potencialmente irreversíveis”.
A expectativa é que mais arquivos sejam divulgados no próximo ano. No entanto, os novos materiais incluem memorandos internos, telegramas secretos e outros documentos importantes para se entender o evento que mudou a história dos Estados Unidos.
Como aponta o jornal The Guardian, é provável que a divulgação dos arquivos não cause nenhuma revelação imediata que possa mudar a compreensão desse episódio histórico. Ainda assim, tornam-se relevantes para sua compreensão.
Entre os documentos, estão telegramas da CIA e memorandos que lançam luz sobre as visitas de Lee Harvey Oswald, o responsável pelo assassinato de Kennedy, às embaixadas soviética e cubana na Cidade do México.
Outros materiais incluem relatórios do FBI que descrevem os esforços para investigar e vigiar figuras da máfia geralmente associadas em teorias da conspiração sobre o assassinato de JFK, como Santo Trafficante Jr e Sam Giancana.