Em coletiva de imprensa, advogado que defende vítimas do rapper declarou que muitas figuras poderosas poderão enfrentar a justiça: "Iremos até o fim"
Redação Publicado em 02/10/2024, às 13h40
Em um desdobramento significativo no caso do rapper e produtor musical Sean Combs, também conhecido como Diddy, mais de 120 novas vítimas apresentaram processos contra ele na última terça-feira, 1.
As recentes acusações têm o potencial de abalar profundamente a indústria do entretenimento, especialmente com a iminente divulgação de uma lista de supostos "cúmplices" envolvidos nas alegadas atividades ilícitas do rapper.
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Tony Buzbee, advogado que representa as novas vítimas, declarou que muitas figuras poderosas poderão enfrentar a justiça junto com Combs. "Os nomes que serão revelados irão chocar a todos", afirmou Buzbee durante uma coletiva de imprensa.
Ele destacou que seu objetivo é expor aqueles que permitiram e facilitaram tais condutas em ambientes privados. "Não importa quem as evidências impliquem, iremos até o fim com essa investigação", garantiu o advogado.
Buzbee também mencionou que, no devido tempo, outros nomes além de Sean Combs serão divulgados. "A lista é extensa e estamos trabalhando meticulosamente para garantir a precisão antes de fazer qualquer acusação pública", explicou.
Nos próximos 30 dias, o advogado planeja iniciar ações judiciais em diversos estados, prometendo identificar os envolvidos como facilitadores, espectadores e participantes ativos nos supostos abusos promovidos por Diddy.
Durante a coletiva, Buzbee exortou aqueles que sabem de sua implicação no caso a se apresentarem voluntariamente. "Imagino que neste momento muitas pessoas estejam extremamente nervosas. Não se pode esconder esqueletos no armário para sempre", advertiu ele, sugerindo que há indivíduos tentando apagar evidências comprometedoras.
Entre as novas acusações, 25 envolvem crimes contra menores de idade, incluindo um caso particularmente chocante de abuso contra um menino de apenas 9 anos.
Segundo a promotoria, Diddy é acusado de abusar, ameaçar e coagir mulheres e outras pessoas ao seu redor para satisfazer seus desejos sexuais, além de manter sua reputação intacta ao longo das décadas.
As alegações incluem criação de uma organização criminosa envolvida em tráfico sexual, trabalho forçado, sequestro, incêndio criminoso, suborno e obstrução da justiça. Se condenado, Diddy poderá enfrentar uma pena mínima de 15 anos de prisão.
