Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Paleontologia

Cientistas descobrem novas pegadas de dinossauros no Sertão da Paraíba

Um novo conjunto de pegadas de dinossauros foi descoberto às margens da BR-405, em São João do Rio do Peixe, no Sertão da Paraíba

Redação Publicado em 26/08/2024, às 10h08

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Equipe de pesquisadores ao lado das pegadas de dinossauros - Divulgação
Equipe de pesquisadores ao lado das pegadas de dinossauros - Divulgação

Um novo conjunto de pegadas de dinossauros foi descoberto às margens da BR-405, em São João do Rio do Peixe, no Sertão da Paraíba, revelando vestígios de dinossauros de pescoço e cauda longos, conhecidos como "pescoçudos". A descoberta foi divulgada na revista Historical Biology.

Estima-se que esses dinossauros tenham habitado a região há mais de 125 milhões de anos. O local onde ocorreu a descoberta fica a cerca de 38 quilômetros de Sousa, município que abriga o Monumento Natural Vale dos Dinossauros, conhecido por possuir um dos maiores conjuntos de pegadas de dinossauros da América do Sul.

Pegadas

Segundo o g1, as pegadas foram inicialmente encontradas em 2022, durante uma atividade de mapeamento geológico realizada por alunos do curso de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Ao enviar fotos do achado para a professora Aline Ghilardi, especialista que estuda a região há mais de uma década, ela identificou o local como um sítio paleontológico ainda não catalogado,repercute o jornal. 

pegadas
Zarah Gomes, uma das autoras da pesquisa, junto às pegadas do dinossauro "pescoçudo" / Crédito: Divulgação

O conjunto de pegadas, composto por sete marcas com cerca de 70 cm de diâmetro, inclui impressões das "mãos" e "pés" de um dinossauro pescoçudo do grupo dos Titanosauriformes, conhecido por seu corpo colossal. O animal teria cerca de 3,3 metros de altura na região do quadril e entre 12 e 15 metros de comprimento.

Ainda segundo o g1, após serem digitalizadas em 2023, as pegadas foram analisadas por um ano. O grupo de pesquisa, que inclui a mestranda Zarah Gomes, a professora Aline Ghilardi, o professor Tito Aureliano, da Universidade Regional do Cariri (URCA), e a pós-graduanda Rebecca Erickson, concluiu que se tratava de uma nova trilha de pegadas.

Em homenagem a Robson Araújo Marques, conhecido como "o velho do rio" e "Guardião do Vale dos Dinossauros", que faleceu em 2021, o conjunto recebeu seu nome.