Além disso, o atual presidente brasileiro criticou governos anteriores e culpou líderes estaduais e municipais pela crise sanitária
Durante sua visita de quatro paradas ao Nordeste, interpretada por muitos como maneira de reunir votos para as eleições no final deste ano, 2022, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, conversou com o público na barragem de Oiticica, em Jucurutu, no Rio Grande do Norte. No discurso, falou sobre governos passados e a pandemia de covid-19.
Referindo-se aos governos anteriores ao seu, Bolsonaro utilizou palavrões e amplas denúncias para criticar a maneira como o país era comandado. Sem citar nomes em específico, o chefe de Estado alfinetou líderes do Partido dos Trabalhadores (PT), nesta região fortemente conhecida por apoiá-los.
Segundo a cobertura do jornal Folha de SP, Jair Bolsonaro criticou certas políticas públicas de governos anteriores. No entanto, vale lembrar que não há provas destas quantias específicas, além de sua conexão com a Funai, Fundação Nacional do Índio.
Durante a transição após as eleições [de 2018] em Brasília, estávamos conversando com o que estava acontecendo com o governo anterior e como estava o governo. Descobrimos que a Funai tinha um contrato de R$ 50 milhões para ensinar o índio a mexer com Bitcoin. Ah, vá para a put* que pariu, porra. Desculpe o palavrão aqui", falou Bolsonaro.
Após isso, o presidente tocou no assunto da pandemia do coronavírus e negou qualquer culpa do governo federal, em relação às conduções e políticas de prevenção da Covid-19. Afirmando que foi “atacado” durante a crise sanitária, Bolsonaro culpou os líderes estaduais e municipais, mesmo que o STF não tenha limitado o poder do federal.
A política do fica em casa, lockdown e toque de recolher, foi desumana. Levou a mortes, desemprego, muita gente foi para depressão e para o desespero. Não errei nenhuma durante a pandemia, fui atacado covardemente o tempo todo, mas a decisão de conduzir a questão da pandemia, segundo decisão do STF, foi para governadores e prefeitos. Muitos erraram na tentativa de fazer a coisa certa, agora está na hora de reconhecer o que não deu certo, que o vírus ainda é uma questão desconhecida por nós".