Peter Thiel, cofundador do PayPal, se inscreveu em tecnologia de preservação do corpo, mas tem dúvidas sobre a possibilidade de sucesso da empreitada
Peter Thiel, que tem uma fortuna avaliada pela Forbes em US$ 4,1 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões), vai ter seu corpo congelado e preservado quando morrer para que possam tentar ressuscitá-lo no futuro. Ele contou o fato em uma entrevista no podcast "Honestly with Bari Weiss", do veículo de imprensa The Free Press.
Mesmo tendo se inscrito em uma empresa que realiza o congelamento do corpo após a morte, Thiel afirma que não acredita na capacidade da tecnologia de funcionar. No podcast, ele disse: "Penso nisso mais como uma afirmação ideológica. Acho que é o tipo de coisa que devemos tentar fazer".
Ele preferiu não providenciar para que seus familiares próximos e entes queridos fossem criogenizados. Thiel já demonstrou interesse nessa área algumas outras vezes, como quando, segundo o g1, sua fundação apoiou uma empresa que quer congelar animais de estimação que morreram para trazer eles de volta à vida no futuro.
No podcast com Bari Weiss, que já foi jornalista do The Wall Street Journal e do The New York Times, Peter Thiel, que foi o cofundador da plataforma de pagamentos virtuais PayPal, afirmou que os seres humanos precisam "conquistar a morte ou pelo menos descobrir por que é impossível fazer isso".
O bilionário já contribui há anos para pesquisas que estudam estratégias e técnicas que lutam contra o envelhecimento natural dos seres humanos. Ele também frequentemente afirma que a humanidade se preocupa e se distrai com questões culturais quando deveria estar focando em coisas mais importantes, como a cura do câncer.
Sempre penso que não estou fazendo o suficiente em biotecnologia e extensão da vida, ou mesmo apenas investindo na cura de grandes doenças crônicas que temos”, explicou o bilionário.
Ele disse ainda que investiria bilhões na área de biotecnologia se encontrasse as pessoas certas: “o principal problema é encontrar alguém com boas ideias, com potencial para dar um passo à frente”.