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Notícias / Cuba

Autor de ataques a bomba em Havana é liberto após 27 anos preso

Em 1997, o salvadorenho Raúl Ernesto Cruz León realizou uma série de atentados com bomba em Havana, capital de Cuba; após 27 anos preso, ele foi solto

Éric Moreira
por Éric Moreira

Publicado em 31/12/2024, às 13h00

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Raúl Ernesto Cruz León - Reprodução/Vídeo/YouTube/@APArchive
Raúl Ernesto Cruz León - Reprodução/Vídeo/YouTube/@APArchive

Nesta segunda-feira, 31, Cuba libertou da prisão o salvadorenho Raúl Ernesto Cruz León. Ele foi preso em 1997, sendo um dos autores por uma série de atentados com bomba em hotéis de Havana, capital do país, no mesmo ano.

Cruz León foi preso no dia 4 de setembro de 1997, e logo em seguida confessou ter cometido um total de seis atentados com bomba contra diferentes hotéis e centros turísticos da capital cubana. Um dos atentados, inclusive, foi responsável por vitimar um turista italiano.

Em 1999, ele foi condenado à pena de morte, acusado de cometer crime de "terrorismo continuado", mas em 2010 a pena foi comutada pelo Supremo Tribunal de Cuba para 30 anos de prisão, conforme repercute a Associated Press. No entanto, sua pena foi considerada cumprida com 27 anos de prisão.

Hoje (segunda-feira), depois de cumprir a pena, Cruz León foi libertado, demonstrando que Cuba respeita as suas leis e garante justiça, mesmo para aqueles que cometeram crimes graves", informou o portal oficial Cubadebate.

Atentados em Cuba

Além de Raúl Ernesto Cruz León, na mesma época outro salvadorenho, Otto René Rodríguez Llerena, também foi condenado à morte acusado de perpetrar os ataques, e também teve sua pena eventualmente comutada para 30 anos de prisão.

Na época, Rodríguez Llerena confessou ter cometido um atentado com bomba no hotel Meliá-Cohiba em Havana, em agosto de 1997, além de lançar duas bombas potentes em outras áreas de Cuba em junho de 1998, segundo o UOL.

Com esses dois julgamentos, as autoridades cubanas tiveram uma oportunidade de colocar no banco dos réus os exilados radicais anti-Castro de Miami, na Flórida. Além disso, vale mencionar que na época o então presidente Fidel Castro acusou o governo norte-americano "por ação, por omissão ou por incitamento" nos casos.

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