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Notícias / Crimes

Assassina de Selena Quintanilla-Pérez pode ganhar liberdade condicional

Yolanda Saldívar foi condenada à prisão perpétua pelo assassinato da cantora Selena Quintanilla-Pérez em 1995; agora, ela tenta recorrer à soltura

Felipe Sales Gomes, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 30/12/2024, às 14h00

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Selena Quintanilla-Pérez, morta a tiros em 1995, e a assassina Yolanda Saldivar - Getty Images; reprodução
Selena Quintanilla-Pérez, morta a tiros em 1995, e a assassina Yolanda Saldivar - Getty Images; reprodução

Yolanda Saldívar, que cumpre pena de prisão perpétua pelo assassinato da cantora texana Selena Quintanilla-Perez, que ocorreu em 1995, tenta garantir sua libertação no próximo ano.

Aos 64 anos, Saldívar terá sua elegibilidade para liberdade condicional avaliada em uma audiência marcada para março, já que seu histórico prisional não apresenta falhas que impeçam o processo, conforme informado pelo Departamento de Justiça Criminal do Texas.

Selena, conhecida como a "Rainha do Tejano", tinha apenas 23 anos quando foi morta a tiros por Saldívar em 31 de março de 1995, durante um confronto em um hotel em Corpus Christi, Texas.

Na época, a cantora suspeitava que Saldívar, fundadora de seu fã-clube, havia desviado mais de 60 mil dólares, e estava prestes a demiti-la. Saldívar, que atualmente está presa na Unidade Patrick L. O’Daniel em Gatesville, alega que a morte de Selena foi acidental, e que a arma foi disparada enquanto ela pretendia tirar a própria vida.

Em entrevista ao documentário "Selena e Yolanda: Os segredos entre elas", lançado no ano passado pela Peacock, Saldívar afirmou: “Fui condenada pela opinião pública antes mesmo do julgamento começar”.

Apesar de suas alegações, o júri a condenou à prisão perpétua, com possibilidade de liberdade condicional após 30 anos.

Liberdade

Parentes de Saldívar defendem sua libertação, argumentando que ela já pagou sua dívida com a sociedade. “Mantê-la presa não vai mudar nada. Está na hora dela sair”, afirmou um primo ao The Post.

Na prisão, Saldívar vive sob constante ameaça e precisa ser mantida em custódia protetora. Ex-presidiárias relataram que ela é alvo de ódio e vingança por parte de outras detentas, que frequentemente discutem maneiras de atacá-la.

“Todos sabem quem é Yolanda Saldívar”, disse ao NY PostMarisol Lopez, que cumpriu pena na mesma unidade entre 2017 e 2022. “Ela é muito odiada, e os guardas precisam mantê-la longe da população geral para protegê-la”.

Yesenia Dominguez, outra ex-presidiária, reforçou: “Todos queriam justiça para Selena. Há um alvo nas costas dela”.

As ameaças contra Saldívar foram confirmadas pelo pai de Selena, Abraham Quintanilla, em 2018. Ele revelou que a família ainda recebe cartas de presidiárias afirmando que pretendem matá-la.

Caso seja libertada, Saldívar planeja viver com parentes e buscar um emprego, segundo suas declarações.