Além das estátuas, os pesquisadores encontraram um esconderijo com moedas e outros artefatos na Itália
Na Itália, arqueólogos descobriram 24 estátuas de bronze em bom estado de conservação, datadas de cerca de 2.300 anos. A escavação se deu nos arredores de Siena, durante escavações feitas em antigos banhos termais na região, e contemplou ainda a descoberta de um esconderijo com moedas e outros artefatos.
O líder da escavação, Jacopo Tabolli, historiador da Universidade para Estrangeiros de Siena, disse em declaração que a descoberta compreende “o maior depósito de estátuas de bronze da era etrusca e romana já descoberto na Itália e um dos mais significativos em todo o Mediterrâneo”.
Segundo o site Smithsonian Magazine, as estátuas descobertas datam entre o século II a.C. e o século I d.C., época em acontecia, por meio de batalhas, a transição do domínio etrusco para o romano. Quando os romanos prevaleceram, a cultura etrusca teve seus itens históricos enterrados ou destruídos.
Nas estátuas encontradas, há imagens de deuses greco-romanos, como Apolo e Hígia, além de inscritos em latim e etrusco, contendo o nome de famílias relevantes da época. O historiador Jacopo comentou: “Esta descoberta reescreve a história da arte antiga”.
Para Alvise Armellini, da Reuters, Tabolli reflete que as estátuas foram, em uma espécie de ritual, imersas em águas termais: “Você dá à água porque espera que a água lhe devolva algo”.
Os pesquisadores ainda não sabem o que fez as estátuas serem 'afogadas' em águas termais, porém, o mecanismo fez com que as mesmas fossem conservadas.
Além disso, a lama que estava nas peças cria uma atmosfera sem oxigênio, o que colabora na proteção do bronze contra as bactérias, conforme disse a arqueóloga da Universidade de Pisa, Helga Maiorano, para Azzurra Giorgi, do la Repubblica. Confira as imagens abaixo!