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Notícias / Nasa

Após rachaduras em escudo de nave, Nasa adia missão Artemis II à Lua

Originalmente prevista para o final de 2024, a missão já havia sido postergada para setembro de 2025 — e agora deve ocorrer em abril de 2026

por Giovanna Gomes
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Publicado em 06/12/2024, às 07h39

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Buracos em escudo térmico - Divulgação/Nasa
Buracos em escudo térmico - Divulgação/Nasa

A missão Artemis II, que enviará quatro astronautas ao redor da Lua e de volta à Terra, foi adiada para abril de 2026, anunciou a Nasa na última quinta-feira, 5. A decisão marca mais um revés para o programa Artemis, a ambiciosa iniciativa de retorno à Lua da agência espacial, que já acumula anos de atrasos.

Uma outra missão, planejada para pousar astronautas próximo ao polo sul lunar, foi reprogramada para meados de 2027, conforme informado pelo administrador da Nasa, Bill Nelson, durante uma coletiva de imprensa. Essa alteração ocorre enquanto Nelson se prepara para deixar o cargo, coincidentemente com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, previsto para janeiro.

De acordo com informações do portal O Globo, Artemis II será a primeira missão tripulada a utilizar o foguete gigante Space Launch System (SLS) e a cápsula Orion, marcando o retorno de astronautas a uma proximidade lunar inédita em mais de 50 anos.

Adiamento

Embora originalmente previsto para o final de 2024, o lançamento da missão já havia sido postergado para setembro de 2025, devido a problemas técnicos identificados pela Nasa. Entre esses, o mais desafiador envolveu o escudo térmico da cápsula Orion, crucial para proteger os astronautas na reentrada atmosférica. Investigações revelaram que gases acumulados em algumas partes do escudo provocavam rachaduras e o desprendimento de fragmentos.

Após meses de estudos, os engenheiros identificaram a causa do problema e ajustaram a formulação do material dos futuros escudos térmicos. No entanto, substituir o escudo já instalado no Artemis II atrasaria a missão em mais de um ano. Como solução, a equipe optou por ajustar a manobra de reentrada da cápsula, garantindo a segurança da tripulação sem a necessidade de reconstrução do escudo.