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Notícias / Arqueologia

Antigas pegadas de humanos, elefantes e outros animais são descobertas na Arábia Saudita

Os pesquisadores foram responsáveis por encontrar um novo sítio arqueológico que pode ter mais de 120 mil anos

Isabela Barreiros Publicado em 17/09/2020, às 09h28

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Pegadas humanas descobertas em Tabuk, Arábia Saudita - Divulgação/Projeto Palaeodeserts
Pegadas humanas descobertas em Tabuk, Arábia Saudita - Divulgação/Projeto Palaeodeserts

Um trabalho realizado por uma parceria entre arqueólogos internacionais e da Arábia Saudita trouxe a descoberta de um novo sítio arqueológico localizado nos arredores da cidade de Tabuk, à noroeste da Arábia Saudita. Acredita-se que o lugar encontrado possa ter pelo menos 120 mil anos.

Os pesquisadores foram responsáveis por descobrir inúmeras pegadas das mais diferentes espécies. Foram observadas marcas deixadas por ao menos sete humanos, 43 elefantes, 107 camelos e de outros animais como íbex e espécies bovinas, tudo ao redor de um antigo lago seco.

Pegada de elefante / Crédito: Divulgação/Projeto Palaeodeserts

“Descobertas como essas nos ajudam a contextualizar a história do reino, permitindo-nos entender melhor a jornada de nossos antepassados ​​desde a civilização antiga até onde estamos hoje. O reino possui uma das mais ricas heranças da região que se estendem por milhares de anos, e esta descoberta demonstra o que pode ser aprendido com a paisagem diversificada da Arábia Saudita ”, afirmou Jasir Alherbish, presidente-executivo da Heritage Commission.

Além das pegadas, os arqueólogos encontraram ainda fósseis de alguns desses animais cujas pegadas também foram avistadas. Eles puderam catalogar restos mortais fossilizados de elefantes e ossos de órix. Para os envolvidos, esses achados devem ajudar a entender mais sobre a vida dos seres que viviam na região no passado.

Fósseis revelados / Crédito: Divulgação/Projeto Palaeodeserts

“Uma equipe de arqueólogos e pesquisadores sauditas altamente qualificados trabalhou ao lado de nossos parceiros internacionais para descobrir, documentar e preservar esses tesouros previamente desenterrados. Esperamos que essas descobertas inspirem a próxima geração de historiadores e arqueólogos sauditas, à medida que continuamos a descobrir mais sobre a história não contada do reino”, concluiu Alherbish.


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