Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Americana enganada por esquema de tráfico está há 10 anos presa na China

A norte-americana Dawn Michelle Hunt foi presa na China em 2014 após ser enganada por um esquema de tráfico de drogas internacional

Redação Publicado em 11/09/2024, às 11h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Dawn Michelle Hunt em uma foto sem data - Reprodução/Arquivo Pessoal
Dawn Michelle Hunt em uma foto sem data - Reprodução/Arquivo Pessoal

Dawn Michelle Hunt, uma trabalhadora temporária de Chicago, foi presa na China em 2014 após ser enganada por um esquema de tráfico de drogas internacional. Ela havia sido atraída por um falso concurso que prometia uma viagem à Austrália, segundo reportagem do jornal norte-americano The New York Times.

Na tentativa de reivindicar o prêmio, passou por Hong Kong e Guangzhou, onde recebeu bolsas forradas com mais de dois quilos de metanfetamina. Ao chegar ao aeroporto para seu próximo destino, foi presa e acusada de tráfico de drogas. Em 2017, foi condenada à morte, mas a sentença foi posteriormente convertida em prisão perpétua.

De acordo com o jornal, a família de Hunt afirma que ela foi usada como "mula" de drogas sem saber e pede ajuda ao governo americano. O caso levanta questões sobre o apoio consular para cidadãos presos no exterior, especialmente em países com leis rígidas, como a China.

O Departamento de Estado visita Hunt regularmente e diz estar ciente da situação, mas a família acredita que é preciso fazer mais, como garantir maior acesso a advogados e melhorar as condições de contato com os parentes.

Apelo por intervenção

O New York Times aponta que a saúde de Hunt piorou consideravelmente nos últimos anos. Ela sofre de tumores nos ovários e no útero, possivelmente câncer, mas se recusa a aceitar tratamento oferecido pela prisão por desconfiar das autoridades.

Além disso, a família relata que ela foi abusada sexualmente por guardas e sofreu discriminação racial devido à sua cor. O irmão dela, Tim Hunt, que viajará à China para testemunhar numa audiência em setembro, vem liderando os esforços para obter mais apoio do governo americano.

Ele teme que a condição física e emocional dela continue a se deteriorar. Segundo o jornal, Tim já visitou a irmã na prisão e a encontrou extremamente desgastada e reticente, com um funcionário do local supervisionando a conversa.