Provenientes do período Carbonífero, a família Lagonomegopidae está extinta há milhares de anos
Há cerca de 99 milhões de anos, uma resina líquida que pingou de uma árvore e envolveu o corpo de uma aranha fêmea junto aos filhotes, os prendendo dentro do material viscoso até a morte.
O que poderia parecer uma história triste, na verdade, eternizou um momento incrível; ao longo de milhões de anos, a resina tomou uma forma sólida e rígida, preservando os corpos da mamãe protetora em âmbar.
Após a descoberta da peça por arqueólogos, os pesquisadores Xiangbo Guo, Paul Selden e Dong Re conseguiram reunir esforços para datar a peça e identificar a situação, chegando a conclusão de que trata-se de um registro da família de aranhas Lagonomegopidae, atualmente extinta, mas registradas pela primeira vez durante o período Carbonífero.
O estudo com a explicação do acolhimento das aranhas foi publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences e sugere que os filhotes estavam em uma espécie de saco de ovos, protegidos pela criadora.
O reconhecimento da espécie foi realizado com uma tomografia computadorizada, que acessou as características detalhadas dos animais armazenados no item e conseguiu distinguir os notáveis olhos das aranhas Lagonomegopidae posicionados nos cantos dianteiros da cabeça.
+Confira o estudo completo da descoberta clicando aqui