Numa época marcada pela alta taxa de mortalidade, as fotos post-mortem eram a única maneira de guardar recordações de entes queridos
Fabio Previdelli Publicado em 20/12/2019, às 11h17
Durante o período vitoriano da Inglaterra, entre os anos 1837 e 1901, as pessoas usavam a fotografia para guarda recordação de gente... morta. Mas esse costume traz uma triste explicação.
Com as altas taxas de mortalidade do século 19 — estima-se que a cada 100 crianças, 57 faleciam antes de completar cinco anos — as fotografias dos mortos seriam as únicas recordações que as famílias teriam de seus entes queridos, as chamadas fotos post-mortem.
Algumas imagens eram feitas para dar a impressão de que os protagonistas realmente parecessem vivos. Para isso, os corpos eram equilibrados com um suporte para se manterem de pé e os braços eram ajeitados para não parecerem moles. Em alguns casos, um técnico desenhava a íris e a pupila nas pálpebras dos mortos — este processo geralmente era feito após a revelação da foto.
Ficou curioso de como as fotografias ficavam? Confira nossa galeria.
1. O bebê gêmeo à direita está morto
2. Mãe segurando seu filho morto no colo
3. Pais ao lado da filha morta
4. A mulher de pé está morta, é possivel ver as mãos mais escuras através da aglomeração do sangue
5. Mãe segurando filho falecido
6. Criança da esquerda está morta
7. Criança morta posando para foto
8. Bebê morto, colocado com as mãos juntas como se estivesse em oração
9. Foto de bebê falecido. Nesta imagem, os olhos foram pintados após a revelação da imagem
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