Ainda assim, Macron afirmou que, como prometido, a reforma será feita em cinco anos e que fará “todo o possível para que possamos cumprir este prazo”
Um ano após o incêndio que quase destruiu a Catedral de Notre-Dame de Paris, as obras que tinham o intuito de reconstruí-la foram suspensas. Em meio à epidemia do novo coronavírus, que causa a doença covid-19, autoridades francesas decidiram que a melhor decisão seria paralisar construção, enviando os trabalhadores para suas casas.
Jean-Louis Georgelin, ex-chefe de gabinete militar responsável pela supervisão do local, afirmou que vão “reiniciar o trabalho o mais rápido possível". O general afirma que eles têm que “ter certeza de que eles estão protegidos e não expostos a esse vírus de uma maneira que possa ameaçar sua saúde em suas acomodações [em Paris] ou no local".
Antes da interrupção das obras, por volta de 100 trabalhadores estavam envolvidos na reforma, entre eles engenheiros, arquitetos, arqueólogos e cientistas. Hoje, apenas está presente no local uma equipe de segurança que fiscaliza a entrada da catedral.
A maioria dessas pessoas agora está trabalhando de suas casas. Segundo Thierry Zimmer, diretor adjunto do laboratório de pesquisa do local, "todos foram para casa com seus discos rígidos" e estão "escrevendo relatórios e analisando dados", que serão utilizados novamente quando for seguro que eles retornem às operações.
No aniversário do incêndio, o presidente francês Emmanuel Macron postou um vídeo em suas redes sociais em que homenageava a catedral, relembrando a promessa feita. “Reconstruiremos Notre-Dame em cinco anos. Eu prometi. Faremos todo o possível para que possamos cumprir este prazo”, afirmou.