A mulher, que pertencia ao grupo de risco, acreditava se tratar de uma conspiração do governo dos Estados Unidos
Depois de ter negado a existência da Covid-19, a pastora americana Erin Hitchens faleceu em decorrência de complicações da doença. Tanto ela quanto o marido, Brian Lee, foram contaminados depois de não terem seguido as medidas estabelecidas pelos órgãos oficiais que têm como objetivo impedir a contaminação do vírus.
Os dois ajudavam a espalhar teorias conspiratórias a respeito do vírus, como as que dizem que o corona estaria ligado a conectividade 5G de internet. Fato é que o casal contraiu a doença e foi internado. Enquanto o homem, que é taxista, mostrou sinais de melhora, a esposa piorou.
Fazendo parte do grupo de risco por ter asma e distúrbio do sono, Erin faleceu por problemas cardíacos que se desenvolveram diante do vírus. Ao homem, resta lamentar, e afirmar que “desejava ter acreditado desde o início da pandemia”. Brian ainda acrescentou: “Este é um vírus real que afeta as pessoas de maneiras diferentes”.
Enquanto a esposa ainda estava viva, o taxista compartilhou algumas convicções que o casal compartilhava para a BBC News: “Achávamos que o governo estava usando a covid-19 para desviar nossa atenção ou que tivesse a ver com o 5G", por isso, de acordo com ele, os dois não teriam seguido as recomendações de saúde nem procuraram por ajuda médica antes.