Homem, que não teve sua identidade revelada, atuava há pelo menos um ano utilizando documentos ilegítimos
Depois de investigações da Polícia Civil, um homem foi preso na noite do último domingo, 31, após ser acusado de se passar por médico e chegar a atender pacientes diagnosticados com coronavírus. Segundo as autoridades, o homem atuava no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, litoral de São Paulo.
As apurações da polícia apontam que o falso médico trabalhava no local há um bom tempo, pelo menos um ano. As autoridades chegaram até ele após checarem que havia uma pessoa na casa de saúde usando o nome do doutor Henry Cantor Bernal, o que chamou a atenção foi que o homem que atuava em Praia Grande era negro e o verdadeiro doutor Bernal, é branco — e atualmente trabalha na Colômbia.
O suspeito foi encaminhado para uma delegacia na cidade e se recusou a falar seu verdadeiro nome e o motivo de ter usado uma identidade falsa. O cidadão alegou ter cursado medicina no Paraguai, com ele foram encontrados documentos do verdadeiro doutor Henry.
Depois de algumas pesquisas, a polícia identificou o boletim de ocorrência registrado por Henry Cantor Bernal, alegando o desaparecimento de seus documentos. Atualmente, o falso médico irá responder por crimes de exercício ilegal de medicina e falsidade ideológica.
Já os representantes do Hospital Municipal Irmã Dulce, afirmaram que o suspeito prestava serviços ao instituto através de uma empresa médica, segundo os diretores do hospital, a empresa já foi acionada para esclarecimento.
Coronavírus em São Paulo
Segundo as últimas informações divulgadas pelas instituições de saúde, o Estado de São Paulo conta com 95.865 mil casos confirmados de pessoas infectadas com o novo coronavírus, as mortes pela doença já somam mais de 6.900 mil.