Acostumados a viajar para a praia nas férias da primavera, os universitários, dessa vez, encontraram ruas e comércios fechados
Pamela Malva Publicado em 23/03/2021, às 11h30 - Atualizado às 11h42
Com a chegada da primavera nos Estados Unidos, também se inicia um dos períodos mais amados pelos universitários: as férias do spring break. Nesse momento, uma enorme quantidade de jovens viaja para a Flórida, a fim de aproveitar o calor e as praias.
Em época de pandemia, contudo, esse movimento dos universitários gerou desconforto na comunidade que mora e trabalha na região. Pensando nisso, o prefeito de Miami Beach, Dan Gelber, estabeleceu um toque de recolher bastante rigoroso na cidade.
Desde o último sábado, 20, então, uma das regiões mais movimentadas da Flórida está em estado de emergência. E, segundo decreto realizado na última segunda-feira, 22, as medidas contra a disseminação do Coronavírus serão mantidas até 13 de abril.
De acordo com a decisão, então, ninguém poderá frequentar restaurantes, bares e áreas de entretenimento de Miami Beach a partir das 20h, no horário local. Da mesma forma, as ruas que levam até a região serão fechadas depois das 21h.
Ainda mais, a fim de frear o constante fluxo de turistas nas praias, as vias que ligam Miami à terra firme também serão fechadas das 22h às 6h do horário local. Nesse período, apenas trabalhadores, moradores e hóspedes de hotéis poderão trafegar.
“As multidões que vêm para a cidade são mais do que podemos suportar. Vêm com a intenção de não cumprir regras”, afirmou o prefeito. Até hoje, a Flórida já registrou 32 mil das 540 mil pessoas mortas em decorrência do Coronavírus nos Estados Unidos.
Em entrevista à CNN, o prefeito foi bastante categórico, ao reforçar suas medidas de restrição. “Vamos manter a ordem. Se você vem aqui [para Miami] para perder o sentido, procure outro lugar. Não te queremos [aqui]", finalizou Dan Gelber.
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 12.047.526 de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 295.425 no país.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.
De lá pra cá, a doença já infectou 123 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2,7milhões de mortes.
