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“Rapaz de Byrsa” foi o nome dado a um esqueleto de 2 500 anos encontrado nas ruínas de Cartago, atual Tunísia. Após 22 anos de sua descoberta e reconstruções da face, ele teve seu DNA sequenciado. Os cientistas encontraram um haplogrupo de DNA mitocondrial raríssimo no rapaz – que apareceu em populações europeias no Paleolítico. Em geral, sua composição genética estava mais para a de um português moderno que para a de grupos semitas ou norte-africanos, como os cartaginenses. Os pesquisadores especulam se sua mãe não seria ibérica – o que não é difícil de explicar, porque os cartaginenses tinham colônias por lá e eram aliados dos celtas nativos.