Sendo o último embate aeronaval direto da Segunda Guerra Mundial, separamos 5 fatos históricos para relembrar o episódio
A Segunda Guerra Mundial foi palco de embates sangrentos que marcaram o conflito cultural, político e social na história da civilização, tornando líderes mundiais em símbolos de confronto ao ditatorialismo — enquanto outros contrastavam e se tornavam símbolos de um conflito sombrio.
Um deles acontecia na tranquila ilha de Okinawa, que faz parte do arquipélago de Ryuku, compondo uma das quatro maiores ilhas do Japão. Por lá, os países envolvidos da guerra protagonizavam o último e maior confronto direto em um período de menos de três meses. Com isso, o site Aventuras na História separou 5 fatos históricos sobre a batalha.
Confira cinco curiosidades sobre a Batalha de Okinawa.
A Batalha de Okinawa foi o último embate aeronaval direto entre os países de eixo e aliados que guerreavam na Segunda Guerra Mundial — em especial, o conflito entre tropas estadunidenses com a força dos kamikazes japoneses, que haviam perdido força marítima mas concentrava as forças em ataques suicidas e bombardeios estratégicos.
Os norte-americanos, por outro lado, contavam com o apoio britânico, que havia auxiliado na derrota do nazismo no Atlântico Norte pouco antes, retribuindo o auxílio e encaminhando uma força-tarefa de navios ingleses e ajudando no traslado de australianos e neozelandeses, criando uma potência militar na ilha.
Com início no primeiro dia de abril de 1945, a batalha perdurou pelos 73 dias seguintes, tendo mais de 180 mil homens das Forças Armadas dos Estados Unidos competindo com aproximadamente 130 mil militares do Exército japonês, como estima o History.
Porém, o mesmo portal equipara a diferença entre as vítimas fatais e feridos entre os dois lados, tendo números oficiais reconhecendo 49 mil norte-americanos feridos, incluindo 12,5 mil mortos — número menor do que as perdas japonesas, que é estimada em cerca de 110 mil óbitos.
Apesar de pequena, a ilha de Okinawa possuía uma população local massiva — a estimativa pós-guerra apontou que cerca de 40 mil a 150 mil cidadãos locais foram mortos durante a invasão.
Dessa maneira, parte dos cidadãos preferiu, assim como parte dos soldados japoneses, tirarem a própria vida diante da captura, evitando maior sofrimento e, consequentemente, enfraquecendo suas tropas.
Em 4 de abril de 1945, o dia com maior saldo de perdas foi consumado; descrito popularmente como a concentração kamikaze, os ataques suicidas do Japão iniciaram com força, com aeronaves se atirando contra inimigos, rendendo colisões catastróficas.
Apenas nessa ocasião 36 navios naufragaram, além de 368 outros danificados. Além disso, 763 aeronaves foram completamente perdidas, sendo transformadas em destroços, como apontam os números do History.
As consequências não resultaram apenas na destruição de aproximadamente 90% das construções estabelecidas na ilha, como também resultou em um deslocamento dos militares restante para Hiroshima e Nagasaki — posteriormente atacadas com bombas atômicas, sendo o marco do fim da guerra.
Dessa maneira, o ataque devastado e completamente desnivelado ao lado norte-americano resultou na desistência do país asiático em tal confronto, sendo o último direto registrado.
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