Após boato, o irmão de Suzane, Andreas, quebrou o silêncio em carta
No ano de 2015, o filho mais novo do casal Manfred e Marísia von Richthofen, Andreas, decidiu abrir uma exceção ao hiato em comentar sobre o crime orquestrado pela irmã, Suzane Von Richthofen, que levou ao óbito dos pais.
Conforme a Veja SP, o rapaz enviou uma carta ao jornalista Sérgio Quintella negando acusações contra o pai divulgadas pelo promotor Nadir de Campos Júnior, enfatizando que Manfred teria contas no exterior administradas pela filha.
Em tom de revolta, Andreas classificou o crime que levou os pais ao óbito como "nojento" e deixou claro o interesse em defender a memória dos parentes, acrescentando que a divulgação de notícias sobre o caso o chateia, solicitando evidências ao promotor que fez a acusação.
“Prezado Dr. Nadir de Campos Jr.
É em nome do excelente trabalho do qual o Sr. participou, ao condenar a minha irmã Suzane Louise von Richthofen e aos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, e também de toda sua história na justiça brasileira que me sinto compelido a abordá-lo.
Escrevo-lhe esta mensagem por vias igualmente públicas às quais o Sr. se vale para comentar o caso da minha família. Entendo que sua raiva e indignação para com estes três assassinos seja imensa e muito da sociedade compartilha esse sentimento. E eu também. É nojento. Encare da perspectiva existencialista. No entanto observo que o Sr. faz diversos apontamentos referindo a um suposto esquema de corrupção, do qual meu pai, Manfred Albert von Richthofen, teria participado e cujos resultados seriam contas no exterior em enormes montantes. Gostaria que o Sr. esclarecesse essa situação: se há contas no exterior, que o Sr. apresente as provas, mostre quais são e onde estão, pois eu também quero saber e entendo que sua posição e prestígio o capacitam plenamente para tal. Mas que se isso não passar de boatos maliciosos e não existirem provas, que o Sr. se retrate e se cale a esse respeito, para não permitir que a baixeza e crueldade deste crime manche erroneamente a reputação de pessoas que nem aqui mais estão para se defender, meus pais Manfred Albert e Marísia von Richthofen.
Respeitosamente,
Andreas Albert von Richthofen”.
++Errata: A reportagem errou ao mencionar a data do comunicado. Na verdade, o episódio ocorreu em 2015.